Home Cultura Um momento de reflexões pelos caminhos que desfraldaram a bandeira branca...

Um momento de reflexões pelos caminhos que desfraldaram a bandeira branca da Paz

paz
Tempo de Leitura: 4 minutos

paz

por Toninho Macedo (*) – Reflexões – 14

A Paz é o caminho…
Rede de Cultura de Paz
(A paz está em nossas mãos!)

Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo.
                                                                   Mahatma Gandhi

Neste momento, consciente da gravidade do momento que estamos vivendo, a Abaçaí Cultura e Arte retoma a articulação com os parceiros originais e outros novos, comprometidos com a “construção de um mundo novo”. Retoma a movimentação da “Bandeira da Paz” sob o mote “A Paz é o caminho...”, de inspiração gandhiana, acrescido pela maturidade do decurso do tempo.

Com a mesma disposição de 22 anos, assim retomamos nossa caminhada original, pautada no registro que se segue.

“O movimento da Bandeira da Paz, no Parque da Água Branca, veio à luz no aniversário da Cidade de São Paulo, 25 de Janeiro de 2000, durante a realização, pelo segundo ano consecutivo, do movimento Upa, São Paulo!

De sua “gestação”, fazem parte os vários encontros mantidos, no final de 1999, com segmentos comprometidos com os ideais de inter-religiosidade, que tiveram início na Casa da Reconciliação e desaguaram na Associação Palas Athena e no estreitamento de relações com a URI (Iniciativa das Religiões Unidas)

O momento mostrou que “era possível”, como prevê o lema da URI, e a Abaçaí Cultura e Arte fez o chamamento. Em parceria com a Associação Palas Atena, a URI, em cumplicidade de vários segmentos da sociedade, na véspera foi organizada uma Vigília Cívico, Ecumênica e Cultural pela Paz.

E com atividades programadas para a noite até à madrugada (apresentações artísticas, alternadas com reflexões, exibições de vídeos, atividades integrativas, descansos). Ao amanhecer do dia 25, seguiu-se uma pelas ruas do bairro (Perdizes, Pompeia,..), encerrando o “plantio ” da 1ª Bandeira de Paz permanentemente desfraldada, e um grande abraço simbólico em São Paulo.

O movimento da Bandeira da Paz encampou os ideais do Movimento Upa, São Paulo!, seu antecedente ,visando envolver o maior número possível de segmentos da sociedade, organizações sociais e setores públicos em um grande caudal, otimizando-se as ações isoladas afim de que, em seu conjunto:

• Alimentem uma mobilização permanente pela vida

• Estimulem o exercício quotidiano da cidadania;

• Propiciem, no dia a dia, o incentivo dos valores de solidariedade, companheirismo e tolerância, humanizando-se, assim, pouco a pouco, nossa cidade;

• Contribuam para colocar em evidência as várias ações de cidadania que permeiam o dia a dia do paulistano, em especial aquelas da sociedade civil organizada que resultam em ações consolidadas, propiciando o fortalecimento e a difusão das mesmas;

• Sirvam de estímulo a que, paralelamente ao reconhecimento dos problemas de nossa cidade, cada cidadão se disponha a fazer a sua parte, ainda que modesta (a exemplo daquele passarinho da fábula que, cumprindo sua parte, buscava apagar o incêndio na floresta em que morava, mergulhando no riacho e aspergindo o fogo com a água que retinha em suas asas), é o despertar do cidadão e o exercício da cidadania em seu sentido essencial;

• Incentivem a que se descubram e sejam colocados em evidência valores próprios de nossa cidade. São Paulo não tem praias, não tem morros. Mas sem dúvida a 3ª. maior cidade do mundo deve ter seus encantos. Que sejam estimuladas outras “leituras” que possibilitem a identificação de pontos mais positivos da mesma contribuindo-se para demolir a peja de “cidade mais cinza do Brasil”;

• Contribuam para aumentar a autoestima dos cidadãos paulistanos e o apreço dos mesmos para com sua cidade. (Só se ama aquilo que se conhece);

• Estimulem, por várias estratégias, que cada cidadão e o maior número possível de organizações sociais, adotem e se apropriem do Movimento Upa, São Paulo!, materializando-o em ações e atitudes que se multipliquem no dia a dia.


A bandeira do Parque da Água Branca teve como guardiães:

* Abaçaí Cultura e Arte – Juruá ( Um programa de Ação Cultural), * Associação Palas Athena – Programa A Paz pede parceiros, * Budismo Tibetano, * Casa de Toya Jarina, * Comitê Paulista para a Década de Cultura de Paz – Um programa  da  UNESCO, * Colégio Tradição de Magia Divina, * Colégio Magno de Umbanda, * Comunidade Baha, * Comunidade filhos do Cacique, * Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo/Comissão Afro, * Entidade Espiritualista Unisóis, * Fundação Cultural Cassiano Ricardo, * Igreja Presbiteriana Independente, Informativo Tambor, * Instituto Nokhooja, * Intecab – Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira, * Legião da Boa Vontade, * Missionários Xaverianos, * Mosteiro de São Bento de São Paulo, * Ordem Sufi Halveti Al Jerrahi (Islâmicos), * Organização Brahma Kumaris, * Souesp – Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo, * Ramakrishna Vedanta, * Revista Diálogo / Paulinas, * Revista Sem Fronteiras, * União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, * URI – Iniciativa das Religiões Unidas, * Zen Budismo

paz

Retomando este ideário e ampliando-o com uma abordagem mais universal, no próximo dia 21, dia em que a Organização das Nações Unidas –  ONU consagrou ao “Dia Internacional da Paz”, e consagrado no Brasil ao “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência”, estaremos nos reencontrando no Museu da Inclusão, reacendendo nossas chamas. <<Veja detalhes no cartaz acima>>


Saiba mais detalhes e informações  da Cultura de Paz na página da Abaçai clique aqui


(*) Toninho Macedo — Por trás do conhecido Toninho Macedo, há o cidadão Antonio Teixeira de Macedo Neto, que conduziu grandes festivais de cultura e de folclore culminando no maior Festival de Cultura Paulista Tradicional, o “Revelando São Paulo – criado em 1996 –, por seis edições memoráveis na Zona Norte (Vila Guilherme em 2010 a 2014 e 2017/2018), além do interior e litoral.

Nele há também muita experiência e inteligência, que vem da graduação em Licenciatura Plenas em Letras Neo-Latinas (1972) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo-USP (2004). Atualmente é diretor cultural e artístico da Abaçai Cultura e Arte, além de gerir Museu da Inclusão e aFazenda São Bernardo, fundada em 1881 em Rafard (interior de São Paulo), onde Tarsila do Amaral nasceu e passou a infância — saiba mais clicando aqui


Comentários e sugestões: [email protected]


Nota da Redação: O artigo acima é totalmente da responsabilidade do autor, com suas críticas e opiniões, que podem não ser da concordância do jornal e de seus diretores.

paz paz paz paz paz paz paz paz

d