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Saiba mais sobre o ” Monkeypox “: o que é, os sintomas, os cuidados e o que fazer

Tempo de Leitura: 5 minutos

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Uma nova doença surgiu no meio de uma pandemia. Agora, além do Covid-19, o mundo começou a se preocupar com a Monkeypox. A Organização Mundial da Saúde (OMS) viu o crescimento de casos por vários países e chegou ao Brasil. Logo, a OMS determinou a doença como uma emergência sanitária mundial.

Em 1958, cientistas pesquisavam um vírus originalmente encontrado em macacos, mas a doença também era encontrada em outros animais. Em humanos, a doença ocorreu 12 anos após, na África, sendo irradiada endemicamente em vários países daquele continente.  E o nome “varíola dos macacos” foi relacionada com os estudos anteriores.

Com esse nome “varíola dos macacos”  criou-se uma confusão com os animais, que nada tem a ver com os símios. Inclusive, pessoas no Brasil mataram os animais. Com isto, a OMS uma consulta pública para rebatizar  o nome da varíola. É uma maneira de encontrar outro nome é uma tentativa de encontrar um nome substituto e sem confusão.

Há mais de 35 mil casos em 92 países. Por outro lado, o Brasil preocupa a OMS por causa do aumento  rápido de casos. Segundo o Ministério da Saúde, o país ultrapassa 3,1 mil casos da doença, espalhados por 27 estados — o estado de São Paulo é o principal. As autoridades da OMS pedem providências ao governo brasileiro para alertar a população.

O que é a doença

 A Monkeypox (MPX), varíola dos macacos ou varíola símia é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com:

  • animal silvestre (roedores) infectado
  • pessoa infectada pelo vírus monkeypox
  • materiais contaminados com o vírus.
Sinais e Sintomas

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas.

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As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem.

O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Diagnóstico

O diagnóstico da monkeypox é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões. Quando as lesões já estão secas, o material encaminhado são as crostas das lesões. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil.

Estou doente: o que fazer?

Se você achar que tem sintomas compatíveis de monkeypox, procure uma unidade de saúde para avaliação e informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, isole-se e evite contato próximo com outras pessoas. Higienize as mãos regularmente e siga as orientações para proteger outras pessoas da infecção.

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Transmissão

A principal forma de transmissão da monkeypox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.

A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

Já a transmissão por meio de gotículas, normalmente, requer contato próximo prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos, pessoas com maior risco de infecção.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar. A doença geralmente evolui para quadros leves e moderados e pode durar de 2 a 4 semanas.

Prevenção

A principal forma de proteção contra a monkeypox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.

Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

Lave regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias (por exemplo, utensílios, pratos).

Lave as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.

Todas as pessoas com sintomas compatíveis de monkeypox devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) imediatamente e adotar as medidas de prevenção. Ainda não há medicamento específico e aprovado para o tratamento da monkeypox no Brasil. Hoje o tratamento da monkeypox no país é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.          << Com apoio de informações/fonte: Ministério da Saúde>>


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