- Robô opera 100% lanchonete no Aeroporto de Guarulhos
- A Bionicook é o primeiro fast food robotizado do planeta
- Os lanches ficam prontos em 3 minutos
Um dos pilares para um negócio ter sucesso é atender as necessidade e dores do consumidor. E se estiver aliada com tecnologia e inovação, a possibilidade de o empreendimento dar certo é quase que total, especialmente quando o assunto é alimentação.
E este modelo de negócio já existe e tem nome, chama-se Bionicook, o primeiro fast food robotizado do mundo desenvolvido pelo empresário brasileiro Fábio Rezler.
A primeira unidade implantada foi no Aeroporto Internacional de Guarulhos – onde o robô Nick atrai a atenção dos passageiros que circulam pelo Terminal 2.
Além deste sucesso em solo brasileiro, o negócio já encantou consumidores estrangeiros onde foi destaque na feira de inovação Gitex Technology Week, em Dubai, um dos principais eventos de tecnologia do mundo.
Empreendedorismo de inovação
Um dos segredos do negócio é que Fábio utilizou o empreendedorismo de inovação, um modelo disruptivo de empresa que se aproveita de meios, como a tecnologia, para proporcionar valor agregado, atendendo os desejos e as necessidades dos clientes, seja na criação ou modificação produtos e serviços, quebrando, assim, os padrões estabelecidos.
“Inicialmente tínhamos um modelo tradicional, mas percebemos que seríamos apenas mais um no mercado e isso me incomodava. Era preciso ter algo surpreendente, que pudesse trazer alguma experiência de consumo incomparável, mas logicamente sem perder o foco na alta qualidade dos lanches. Precisava ser muito atraente ao consumidor e aos investidores. Por isso, após oito anos de trabalho intenso e administrando diariamente uma complexidade absurda dos mínimos detalhes (para ter ideia demoramos quase um ano apenas para ajustar o projeto das portas automáticas dos freezers), no final o robô conquistou a todos. Além da fantástica experiência, ele faz trabalhos repetitivos com máxima eficiência e precisão, oferecendo ao consumidor produtos sempre na mesma qualidade”, conta Fabio.
E, em tempos de pandemia, a Bionicook conseguiu atender todos os níveis de excelência de um grande negócio, que passam pelas recomendações de segurança e saúde, e vão até a opção de lanche rápido e ideal para locais de alto fluxo de pessoas.
Investimento
Com uma proposta de expansão mista entre lojas próprias e franquias, a Bionicook foi projetada para investidores que pretendem aplicar e rentabilizar o seu dinheiro em algo lucrativo e realmente novo.
No Brasil, Fábio prevê chegar a 40 unidades até o final de 2022 e 200 unidades em até cinco anos. A cidade de Atlanta/EUA será a primeira em território estrangeiro a receber duas unidades até maio de 2022, de acordo com o plano de expansão internacional, assim como outras unidades para o mercado Europeu no segundo semestre.
“Nossos investidores diretos têm perspectiva de ganhos entre seis e 10 vezes o valor inicial investido num prazo de cinco anos. Este retorno está baseado no desempenho de todas as lojas da rede ao contrário uma loja em específico onde o investidor focou seu investimento. Além de oferecer ao investidor melhor diluição do risco e sem estar diretamente à frente da operação, a Bionicook publica mensalmente todos os detalhes das operações em um link na web de acesso restrito aos investidores”, salienta Fábio.
No modelo de franquias o investimento inicial fica em torno de R$ 550 mil, com retorno estimado entre 24 e 36 meses.
O grande diferencial neste modelo é que a Bionicook traz uma proposta de gestão híbrida, ou seja, por se tratar de um negócio 100% automático 24/7 (24 horas / 7 dias por semana), a própria Bionicook oferece a gestão das lojas ao investidor franqueado.
Como funciona
De maneira bem simples, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touch screen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o preparo.
Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o preparo é imediato e sem a intervenção humana. Os produtos são armazenados congelados dentro da máquina a – 18º e são fritos a 180º, com a comida ficando pronta em três minutos.
“É um fast food de lanches rápidos ao estilo take away, recebidos embalados e congeladas de fábrica. Apenas para a validação do menu envolvendo pesquisa de mercado, testes de temperatura, tempo de preparo, sabor, validade e produção em escala foram quase dois anos de trabalho”, conta Rezler.
O CEO da Bionicook lembra ainda que este novo modelo de negócio gera uma gama enorme de empregos.
“Os robôs têm o objetivo de fazer os trabalhos mais repetitivos e perigosos. A célula robotizada no fast food traz um novo conceito que, na outra ponta, gera outras tarefas que só podem ser executadas por pessoas como a fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina, suporte 24 horas e logística por exemplo”, finaliza.
<com apoio de informações: VitalCom Comunicação>