- Serviço conta com tecnologia para auxiliar no monitoramento com imagens e informações, aumentando a resposta aos atendimentos de emergências ambientais
A Polícia Militar instalou uma central de monitoramento exclusiva para o atendimento e gerenciamento de ocorrências ambientais. O serviço inédito, que passou a funcionar dentro do Centro de Operações da PM (Copom) no Bom Retiro, área central de São Paulo, atende 24 horas os chamados da capital paulista e da região metropolitana.
Uma das principais inovações do Copom Ambiental é a integração com uma rede de dados que permite o recebimento e a transmissão em tempo real de imagens e informações.
A infraestrutura também conta com o sistema Olho de Águia da PM para a visualização ao vivo de imagens capturadas por câmeras instaladas em helicópteros e motocicletas da PM durante o atendimento de ocorrências em diferentes locais da região metropolitana. Essa modernização aumenta a eficiência e a resposta às emergências ambientais atendidas pela PM Ambiental.
“É uma forma de tornar ainda mais eficiente o trabalho da Polícia Militar Ambiental com essa central dedicada para receber as denúncias de crimes ambientais e outras emergências atendidas pela corporação”, afirmou o secretário da SSP, Guilherme Derrite.
Central de Gerenciamento de Ocorrências Ambientais
Outros sistemas avançados de gravação de áudio e monitoramento das chamadas permitem controle de cada uma das ocorrências atreladas aos serviços já prestados pela corporação, como o policiamento e a fiscalização ambiental, além de operações de apoio à Defesa Civil.
A nova estrutura conta com dez policiais militares que foram treinados de acordo com a dinâmica das ocorrências, conforme a especificidade de cada chamado nas regiões atendidas.
“Com o Copom Ambiental, a Polícia Militar Ambiental passa a contar com uma infraestrutura robusta e moderna, que potencializa nossas ações de fiscalização e preservação do meio ambiente, além de proporcionar uma resposta mais rápida e eficaz às emergências ambientais”, afirmou o coronel Leandro Carlos Navarro, comandante da PM Ambiental.
Resgate de animais, apreensão de armas, fiscalizações e autuações: PM Ambiental é a maior força estadual voltada à proteção da natureza na América Latina.
Em 21 de setembro, foi comemorado o Dia da Polícia Militar Ambiental, que é considerada a maior força estadual voltada à proteção da natureza da América Latina. Só entre janeiro e agosto deste ano, a especializada já resgatou 36,7 mil animais, apreendeu outras 36 mil armas ilegais e autuou 10,6 mil infratores suspeitos de danificarem o meio ambiente.
Os policiais militares ambientais também reforçaram o combate a incêndios na Operação SP Sem Fogo. Desde o início do ano, foram atendidas 2,4 mil ocorrências e vistoriados 2,1 mil focos de incêndio em vegetações de todo o estado de São Paulo.
O coronel Navarro explicou que enquanto outras modalidades de policiamento protegem as individualidades dos cidadãos, como vida e patrimônio, a PM Ambiental é a responsável por prezar pelo ambiente que os cerca, desde ar que respiram, águas que os abastecem, até os animais do ecossistema.
“Em um mundo onde a poluição e a degradação ambiental estão colocando em risco o futuro da Terra, nós temos a missão de assegurar um mundo melhor para as gerações futuras”, concluiu.
Ainda nos primeiros oito meses do ano, a especializada realizou 1,8 mil fiscalizações em comércios e transportes de madeira ilegal, 3,5 mil ações em áreas rurais, atendeu 8,7 mil denúncias e apreendeu 31 balões.
- Poluição do ar: Emissões de gases e partículas provenientes de veículos, indústrias e queimadas, que podem causar problemas respiratórios e doenças crônicas na população.
- Poluição da água: Contaminação de rios, lagos e aquíferos por resíduos industriais, esgoto ou lixo, afetando o abastecimento de água potável e a biodiversidade.
- Desmatamento: Remoção de áreas verdes e vegetação natural para construção ou expansão urbana, resultando em perda de biodiversidade, erosão do solo e mudanças no clima local.
- Descarte irregular: lixo e material em pontos irregulares em ruas, avenidas e pontes da cidade; veículos descarregando material em pontos proibidos, etc.
- Alagamentos e enchentes: Ocorrências comuns em cidades com infraestrutura inadequada de drenagem, afetando áreas habitadas e causando danos a propriedades.
- Deslizamentos de terra: Muitas vezes desencadeados por chuvas intensas em áreas com encostas instáveis ou desmatadas, representando risco para residências e vidas humanas.
- Ilhas de calor: A concentração de asfalto, concreto e a ausência de áreas verdes aumentam as temperaturas locais, agravando o desconforto térmico e o consumo de energia.
- Poluição sonora: Ruídos excessivos causados por tráfego, obras ou atividades industriais podem impactar a saúde mental e física dos habitantes.
- Poluição visual: Excesso de publicidade, sinais ou construções inadequadas que afetam a paisagem urbana, especialmente em áreas históricas ou protegidas.
- Crise hídrica: Falta de água devido à má gestão dos recursos hídricos, secas prolongadas ou contaminação dos mananciais.
- Incêndios urbanos ou florestais: Queimadas acidentais ou intencionais que afetam o meio ambiente, a saúde pública e a segurança
Atenção — Qualquer denúncia pode ser feita normalmente através do telefone 190 (Policia Militar), que será redirecionada à Central de Ocorrências Ambientais.
<<Com apoio de informações/fonte: Imprensa Secretaria Segurança Público/Governo de SP – Texto: Isabelle Amaral >>
central de gerenciamento ocorrências ambientais central de gerenciamento ocorrências ambientais