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Pagamento com Pix dá xeque-mate nas notas de dinheiro e vira o queridinho dos brasileiros

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  • O Pix foi lançado oficialmente no dia 16 de novembro de 2020 – há 4 anos;
  • O nome Pix foi escolhido por lembrar tecnologia, transações e ´´pixels´´, além de ser fácil de memorizar;
  • Como segurança, o PIX pode ser usado nas transações com número de CPF, CNPJ, telefone ou e-mail; e
  • No começo deste mês, o Pix bateu recorde e ultrapassando 240 milhões de transações em um dia.

O Banco Central do Brasil lançou nesta quarta-feira (4) a pesquisa  ´´O Brasileiro e sua relação com o dinheiro´´. O levantamento mostra que, quatro anos após o seu lançamento, o Pix superou o dinheiro como forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros.

De acordo com a pesquisa, o serviço de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central é usado por 76,4% da população, além de ser aquele utilizado com maior frequência para 46% dos respondentes.

Na última edição da pesquisa, em 2021, o Pix tinha entrado em operação há poucos meses. Na época, ele era usado por 46% da população. No recorte sobre frequência, seu percentual era de 17%.

Em segundo lugar, no atual levantamento, aparece o dinheiro em espécie (cédulas e moedas). Ele é utilizado por 68,9% da população e é o mais frequente para 22%.

No levantamento de 2021, o dinheiro aparecia como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros: ele era utilizado por 83,6% da população, sendo o mais frequente para 42% dos entrevistados.

Logo em seguida, na atual pesquisa, aparecem os cartões de débito e de crédito. O cartão de crédito, inclusive, é a forma de pagamento usada com maior frequência nos estabelecimentos comerciais, na visão dos caixas (42% do total).

O objetivo da pesquisa é o aprimoramento contínuo da gestão do meio circulante brasileiro e das ações de divulgação sobre características das cédulas e moedas do Real.

Dinheiro em espécie

Mesmo com o Pix e toda a evolução tecnológica, o dinheiro em espécie ainda se faz bastante presente na vida dos brasileiros. De acordo com o estudo, 67,6% das mulheres e 70,5% dos homens utilizam as cédulas e moedas do Real.

Esse uso é mais intenso entre aqueles que possuem menor renda: 75% das pessoas que recebem até dois salários mínimos e 69% entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos.

Quando a renda aumenta um pouco, o uso do dinheiro em espécie se torna menos frequente: 59,4% das pessoas que auferem entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% das que recebem mais de 10 utilizam notas e/ou moedas de Real hoje em dia.

O uso do dinheiro físico também é ligeiramente maior entre os idosos. De acordo com o levantamento, 72,7% das pessoas que têm 60 anos ou mais o utilizam; esse percentual cai para 68,6% entre aqueles que estão entre 16 e 24 anos.

Pesquisa

A pesquisa ouviu duas mil pessoas entre 28/5 e 1/7/2024, sendo que mil compõem o público específico de caixas de estabelecimentos comerciais. Seu nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3,1%.


Assista ao video do Banco Central sobre a funcionalidade do PIX:

 


<Com apoio de informações/fonte: Assessoria de Imprensa do Banco Central do Brasil >