- Idade, hábitos alimentares e funcionamento do fígado e rins comprometem eficácia de medicamentos?; e
- Como esses fatores podem interferir na “absorção e efeito” dos medicamentos no organismo
Paracetamol, ibuprofeno ou dipirona? Qual é a sua escolha na hora de comprar um medicamento para dor de cabeça? É normal as pessoas terem uma preferência do que tomar para alívio da dor, por já conhecerem o corpo e saberem o que funciona melhor na sua experiência.
Mas, alguns fatores contribuem para essa maior “eficácia” de um produto em comparação com outro, como a idade, medicamentos concomitantes, funcionamento do fígado e dos rins, hábitos alimentares e tabagismo.
Em alguns casos, fatores genéticos também estão envolvidos no impacto do medicamento no corpo. O gerente de Inovação e Pesquisa Clínica da Prati-Donaduzzi, Liberato Brum Junior, explica que até exames genéticos já começam a ser usados para personalizar o tratamento de acordo com a genética de cada paciente.
“Na Farmacogenética nós estudamos como as variações genéticas podem diminuir os efeitos colaterais dos medicamentos e potencializar a eficácia dos tratamentos”, diz Liberato.
Qual medicamento escolher?
Dos muitos medicamentos encontrados no balcão da farmácia e que podem ser comprados sem receita médica, o ideal é sempre conversar com o farmacêutico antes de escolher aleatoriamente o produto.
Alguns são contra indicados quando há suspeita de doenças, como por exemplo, a dengue. O ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e o naproxeno podem aumentar o risco de sangramento, que é uma complicação grave da doença. Por isso, a orientação médica ou do farmacêutico são importantes para indicar a posologia e possíveis efeitos colaterais.
Tentativa e erro
Muito mais do que tentativa e erro, Liberato frisa que a escolha do melhor medicamento envolve diversos fatores e, muitas vezes, vai depender da indicação terapêutica, além da necessidade do paciente, segurança e disponibilidade do medicamento na farmácia. “A orientação médica sempre é de extrema importância na hora de buscar a melhor alternativa terapêutica”, ressalta o gerente de Inovação e Pesquisa Clínica.
Sobre a Prati-Donaduzzi == Uma indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais 5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de prescrição médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o canabidiol no Brasil.
<Com apoio de informações/fonte: Central Press/Bruna Pelegrini >