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O programa socioambiental Raízes da União tem meta de plantar 1 milhão de árvores

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Tempo de Leitura: 8 minutos

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da Redação DiárioZonaNorte 

  • O Sistema Cantareira é administrado pela Sabesp com a captação e tratamento de água para a Grande São Paulo, abastecendo 9 milhões de habitantes.
  • Entre as serras da Cantareira e Mantiqueira  localiza-se Nazaré Paulista, vizinha de Atibaia,  com cerca de 20 mil habitantes.
  • A represa do rio Atibainha tem uma área de 25 quilômetros quadrados, e ainda é propícia à pesca esportiva e a passeios náuticos com pequenas embarcações.

Cheiro de mato e o ar puro de floresta criam um clima de bem-estar e felicidade, abrindo uma melhor qualidade de vida.. Por outro lado, junto ao noticiário impacta diariamente a sociedade mundial com desmatamentos e desastres ecológicos, mas o exemplo vem de uma indústria farmacêutica que busca dar sua parcela de responsabilidade na ajuda ao meio ambiente. E, nas comemorações dos 85 anos de sua fundação, no ano passado, a União Química criou o Programa Raízes da União.

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Nesta iniciativa socioambiental,  com um investimento total de R$30 milhões, o objetivo é chegar ao plantio de 1 milhão de árvores nativas em cinco anos, quando em 2027 a União Química estará comemorando os 90 anos. Em etapas de plantio, as árvores surgirão em locais adequados onde a farmacêutica prestigia as áreas de suas unidades industriais em São Paulo (Embu Guaçú, Taboão da Serra e Guarulhos) , Minas Gerais (Pouso Alegre) e Distrito Federal.

Em seu cronograma, nesta 4ª feira (05/10/2022), a União Química, através da FSB Comunicação, convidou 16 representantes da midia com relações junto ao meio ambiente, incluindo o DiárioZonaNorte, com a proposta de sentir ao vivo o impacto da ação e literalmente “colocar as mãos na terra”, com  o início do plantio de 100 mil mudas na Serra da Cantareira, às margens da Represa Atibainha – que  é um dos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira, abastecendo quase nove milhões de pessoas. Nesta ação, serão plantadas entre 70 a 80 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica.

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Represa Atibainha

Na primeira fase da viagem, o destino foi a sede do Instituto de Pesquisas Ecológicas Ipê, que é um dos parceiros no Programa Raízes da União, em uma viagem de 66 quilômetros com duração de uma hora saindo  de São Paulo, na região da cidade de Nazaré Paulista – entre Bragança Paulista e Atibaia. Ali, o Instituto  Ipê já restaurou em torno de 400 mil árvores para a conservação de água e da fauna da Mata Atlântica.

As árvores nativas escolhidas serão específicas dos biomas Mata Atlântica e Cerrado, que ocorrem nos estados, e a restauração será conduzida em Unidades de Conservação e áreas degradadas que influenciam a produção de água como nascentes e entorno de represas. As árvores vão ajudar não só a água como na redução dos impactos da crise climática e para a restauração do habitat de animais ameaçados e vulneráveis.

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Instituto IPÊ/entrada
A importância da ação

A coordenadora de Negócios do Instituto Ipê, Andréa Peçanha, recepcionou a comitiva de jornalistas, e foi direta ao significado da ação que a União Química proporcionará ao meio ambiente: “a floresta mantém sua integridade, além do que permite que a água infiltre no solo, que é levada para o reservatório de uma forma mais lenta e controlada., e a importante ajuda das árvores neste processo”. 

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No destaque, Andréa Peçanha

E ela antecipou o que o grupo estaria plantando em um terreno a 25 quilômetros da sede, adentrando na mata: “no espaço que está preparado, veremos um pouco da dimensão do trabalho, que começou a vários meses atrás”, lembrando que antes “há necessidade de verificar a área, questão do preparo do solo, a seleção das mudas com qualidade para ir para o solo e só agora é a parte do início do plantio, que depois terá todo um grande  período de manutenção”.

Em declaração anterior da presidente do Instituto Ipê, Suzana Machado Padua, ficou muito claro que essa parceria tem um significado muito importante para a sua entidade, que tem um grande esforço para regenerar a Mata Atlântica do Sistema Cantareira. Segundo ela “serão 100 mil árvores que irão ajudar a melhorar a qualidade da água e também recompor a biodiversidade em uma área estratégica ecologicamente, que abriga espécies ameaçadas e vulneráveis e que também é fonte de vida para milhares de pessoas”.

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Silvana Santana, Diretora de Marketing Institucional da União Química

Na mesma roda de convidados, a diretora de Marketing Institucional da União Química, Silvana Santana, apresentou detalhes do programa Raízes da União e mostrou a importância de acompanhar o início do plantio de árvores junto ao Instituto Ipê. E fez referências ao compromisso com a educação ambiental, e a capacitação de professores de escolas públicas, que já teve início em Embú Guaçú e Taboão da Serra.

“Nenhuma empresa não faria um projeto como este sem parcerias especializadas, pois tem o plantio, mas depois vem o acompanhamento destas árvores plantadas. Qualquer árvore que tiver problemas, iremos replantar porque temos o compromisso de plantar 100 mil delas aqui junto ao Instituto IPÊ, quando estaremos completando em dezembro um ano de programa e chegando com 250 mil árvores plantadas”, concluiu a diretora de Marketing da União Química.

Chegou a hora do plantio

O tão esperado momento do plantio das mudas foi reservado em um terreno fora da sede do Instituto Ipê, a 25 quilômetros pela Rodovia Dom Pedro I, no tempo de 30 minutos. Entrando pelos lugarejos rurais de Ribeirão Acima e Santa Luzia, a chegada aconteceu em um terreno de propriedade da Sabesp, com uma triste imagem desoladora nos vários tocos de árvores queimados e muitos morrinhos de cupinzeiros no meio de uma mata exuberante, do outro lado. A triste imagem é dos resquícios que um incêndio que ardeu há um mês e atingiu muitas árvores.

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Esse terreno de 25 alqueires (equivalente a 605 mil metros quadrados — ou aproximadamente 25 campos de futebol) foi todo cercado com arame farpado numa tentativa de evitar invasões. Agora, chega a missão e a esperança do Programa Raízes da União em tê-lo reflorestado, daqui um ano com as plantas transformadas em pequenas árvores — em dois anos estarão adultas.  Neste local, as explicações e orientações de plantio foram dadas pelos engenheiros florestais e coordenadores técnicos do Instituto  Ipê, Paulo Roberto Ferro e Gustavo Brichi da Silva.

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Eng.Paulo Roberto Ferro,do Inst.Ipê

Enquanto os engenheiros explicavam com o pessoal formando um circulo no entorno, logo acima do terreno, um funcionário não parava de manejar uma perfuratriz mecanizada em  abrir os buracos fundos para acolher as mudas. O barulho era igual a uma motosserra — mas com a finalidade inversa — , mas que abafava os sons dos pássaros nas árvores ou que sobrevoavam o local. O terreno não muito íngreme, diferente de outros que serão aproveitados pelo Instituto Ipê para o restante do plantio das 100 mil na meta da Serra da Cantareira.

Foi uma verdadeira aula de meio ambiente e sustentabilidade, com importantes informações. O engenheiro Paulo Roberto deixou bem claro todas as etapas e sequências dos plantios, com a observação que  “não é só chover, pois a água não tem nada mais valioso do que ela mesma, com um plantio consciente para o bem de todos”. E afirmou que “é importante que esse exemplo do Programa Raízes da União seja seguido e repetido por outras empresas, com as mesmas ações”.

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Gustavo Brichi da Silva explica o plantio aos convidados

Depois de algumas instruções dos dois engenheiros e  os cuidados no plantio das mudas, foi dado o sinal verde para o pessoal colocar  literalmente “às mãos na terra”. Foi um alvoroço e, no meio deste plantio, uma moça com toda alegria comentou: “Agora, só falta eu escrever um livro, diz o ditado que também deve ter um filho, que já tenho. Mas aqui plantei oito mudas e aí acho que terei de escrever oito livros,  meu Deus!”.

 

Na continuidade, algumas das espécies de mudas que estavam sendo plantadas e terão continuidade pelo Instituto Ipê, que  já foram escolhidas, e entre elas: Ipê Roxo, Jatobá, Guaçatonga, Angico vermelho, Angico branco, Embaúba, Ingá, Figueira, Açoite Cavalo, Pau Viola, Carafístula, Arueira Pimenteira, e outras. O engenheiro Gustavo fez um lembrete com uma observação importante: ´Estamos plantando uma vida. Por isso que não chamamos de cova e sim de berço!”.

Foram plantadas as mudas no período adequado, que é de agora até março do ano que vem, em Nazaré Paulista,  e o tempo mostrará a revitalização da área. Mas a participação de empresas com o olhar no futuro, como é o exemplo de uma grande indústria farmacêutica, tem uma grande participação democrática no bem estar de todos. É o ensinamento que vem por trás de uma grande ação.

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Sobre a União Química –  Com capital 100% nacional e com 85 anos de história, o Grupo União Química se posiciona entre as maiores indústrias farmacêuticas brasileiras, com crescimento de mais de dois dígitos ao ano, nos últimos cinco anos. No mapa dos mercados de atuação, possui um dos maiores complexos industriais do mercado farmacêutico, com dez plantas e um centro de distribuição que atendem às normas nacionais e internacionais de produção e distribuição de medicamentos. Com suas fábricas no Brasil e nos Estados Unidos, que são dedicadas à pesquisa, desenvolvimento e comercialização de medicamentos biotecnológicos, a União Química faz parte do presente e do futuro, com a pesquisa, desenvolvimento e comercialização de medicamentos. Saiba mais: clique aqui

Sobre o Instituto Ipê –  A rodovia Fernão Dias leva ao km 47 da Rodovia Dom Pedro  l, o caminho da sede do Instituto de Pesquisas  Ecológicas Ipê, no meio da floresta  da Serra da Cantareira, na região de Nazaré Paulista, que tem em suas atribuições: pesquisa, educação e negócios sustentáveis para a conservação da biodiversidade brasileira. Nos seus 30 anos, o instituto está na lista dos maiores do país, promovendo ações de proteção ao meio ambiente, em várias causas,  com o auxílio de práticas ecológicas, junto com a educação ambiental.  Saiba mais: clique aqui

Visitas ao Instituto Ipê –  Segundo a Assessoria de Imprensa do Instituto Ipê, as visitas sempre tem relação com algum projeto, atividade de educação ambiental ou atividade empresarial de voluntariado. Os custos são de responsabilidade do visitante. Para agendar, é necessário entrar em contato previamente através do e-mail:  [email protected] ou nos telefones:  (11) 3590-0041  e Cel/WhatsApp: (11) 996343580


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<<Com apoio de informações/fonte: FSB Comunicação – Juliete Lino/ Vivian Melém / Lane Vilas Boas >>

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