O Metrô de São Paulo está adotando o trabalho em “home office” de forma permanente. A medida será oferecida aos funcionários que executam atividades possíveis de serem realizados fora do ambiente da empresa. Em um primeiro momento espera-se a adesão de 600 funcionários, permitindo redução do custeio de mais de R$ 9 milhões ao ano.
Esse projeto também vai permitir a redução de despesas e colaborar com a mobilidade urbana, diminuindo os deslocamentos diários de centenas de pessoas, além de atender pedido de colaboradores que já demonstraram interesse em exercer suas atividades através do trabalho remoto.
Nesta primeira etapa serão contempladas as áreas de Recursos Humanos, Comunicação, Contabilidade, Planejamento, Jurídico, Infraestrutura e Contratos.
“A crise sanitária e econômica provocada pela Pandemia nos fez repensar a real necessidade dos prédios destinados ao trabalho dos colaboradores da Companhia. A produtividade e interesse demonstrados pelos empregados nesse período de quarentena nos permitiu repensar o atual conceito de escritório, trazendo mais flexibilidade à empresa e ao empregado”, afirma Silvani Pereira, Presidente do Metrô.
A readequação vai permitir a desocupação de 13 mil m² de áreas, divididos em três prédios. Dois desses imóveis são locados e serão devolvidos, enquanto um próprio na Rua Augusta será vendido. Essas medidas vão desonerar o custeio de despesas com locação, taxas condominiais e insumos (água, luz), além de manutenção e zeladoria (limpeza, segurança).
Apenas um edifício na região central de São Paulo, será mantido e remodelado. Ele passará a ter espaços adequados à realidade atual das grandes e modernas empresas, com ilhas de trabalho rotativas para atividades presenciais e salas de reuniões.
A nova forma de trabalho será viável devido à adoção de ferramentas tecnológicas que já estavam em processo de implantação. Os funcionários conseguem acessar à distância a rede da Companhia e têm à disposição pacote de softwares em dispositivos móveis, além de grande espaço para armazenamento em nuvem e programa de videoconferência que agiliza e realização de reuniões virtuais e, consequentemente, a tomada de decisão, extremante importante em um momento de crise.
O que é o Metrô de São Paulo === A Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô foi constituída no dia 24 de abril de 1968. É controlada pelo Governo do Estado de São Paulo sob gestão da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM). É responsável pela operação e expansão de rede metroviária e pelo planejamento de transporte metropolitano de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo.
A rede metroviária da cidade de São Paulo é composta por 6 linhas, totalizando 101,1 km de extensão e 89 estações, por onde passam mais de 5 milhões de passageiros diariamente. Está integrada à CPTM nas estações Luz, Tamanduateí, Brás, Palmeiras-Barra Funda, Tatuapé, Corinthians-Itaquera, Pinheiros e Santo Amaro e aos outros modais de transporte na cidade de São Paulo.
O Metrô de São Paulo é responsável pela operação das Linhas 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente – Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera – Palmeiras-Barra Funda) e o Monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente – Jardim Planalto), somando 69,7 km de extensão e 62 estações. Pela rede administrada pelo Metrô, passam 4 milhões de passageiros diariamente.
A Linha 4-Amarela é operada pela Via Quatro em regime de PPP desde 2010. Possui 11,4 km de extensão e 10 estações. A Linha 5-Lilás passou a ser operada em regime de concessão pela Via Mobilidade em 04 de agosto de 2018. Possui 20 km e 17 estações.
Em 2017, a rede metroviária atingiu a marca de 1,3 bilhão de passageiros transportados, sendo que o Metrô de São Paulo foi responsável pelo transporte de 1,1 bilhão desses passageiros, destacando-se mundialmente pelos resultados obtidos na produção e na qualidade do serviço prestado no transporte público de passageiros sobre trilhos.