Os agentes de trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo passaram a utilizar novas câmeras corporais como parte do seu uniforme.
O objetivo é aumentar a transparência das ações, constituir evidências para proteção dos trabalhadores nos casos de divergência de informações e mitigar a reação das pessoas flagradas em situação irregular, reduzindo possíveis agressões.
O novo contrato, firmado em setembro de 2024, prevê a prestação do serviço por 60 meses e 1.200 dispositivos até 2029, com funções de gravação das atividades operacionais, coleta de dados e de sistema digital de gerenciamento de evidências.
Os testes e treinamentos com os novos equipamentos tiveram início de forma gradual em dezembro de 2024, até a efetiva implantação.
As câmeras são utilizadas por todos os 1.600 agentes, que atuam divididos em turnos. Assim, a quantidade de dispositivos é suficiente para as necessidades do efetivo nas ruas durante a operação 24h da CET na capital.
Além dos agentes em viaturas e a pé, há 160 câmeras que são destinadas aos profissionais que trabalham em motos.
Dotadas de e-chip, as câmeras transmitem dados pela rede 5G e contam com rastreamento via GPS em tempo real. As imagens captadas são armazenadas em um servidor remoto por 30 dias. Esse prazo pode ser estendido para 90 dias caso a imagem contenha alguma evidência.
A câmera corporal pesa cerca de 220 gramas e tem bateria suficiente para gravar até 12 horas de imagens seguidas. Além dessa função, o equipamento pode fazer a transmissão ao vivo das ações do agente. Isso permite, por exemplo, que os gestores possam acompanhar a transmissão ao vivo de uma atividade ou evento operacional.
As câmeras corporais chegaram à CET no início de 2023, por meio de um contrato de 700 dispositivos. Os atuais dispositivos oferecem melhor desempenho e maior durabilidade.
<<Com apoio de informações/fonte: Assessoria de Imprensa da CET >>