tratamento da surdez
- Implante Coclear, a segunda cirurgia que promove qualidade de vida aos pacientes que têm surdez severa ou profunda. É um procedimento que transforma vidas!;
- Grupo de Implante Coclear do HC-FMUSP é um dos pioneiros do implante coclear no Brasil e no mundo; e
- 10 de Novembro é comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Surdez.
A deficiência auditiva pode impactar a comunicação, a educação e a integração social das pessoas. De cada mil crianças que nascem, três têm perda auditiva e uma delas, surdez profunda. Mas há caminhos que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida, comunicação e a auto-estima das pessoas com essa condição.
Uma delas, o implante coclear, conhecido como ouvido biônico, que é uma prótese composta por duas partes, primeira, interna, que é colocada no osso mastóide, com dois feixes de eletrodos. Um deles fica na cóclea fazendo a parte das células ciliadas e outro feixe fica no nervo auditivo que leva os sons recebidos para o cérebro que aprende – ou recomeça – a ouvir.
Na parte externa, há um receptor com imã que se une à parte interna através de um ímã e um processador de fala. Os curativos da cirurgia são retirados entre cinco e sete dias da cirurgia e a ativação do implante coclear acontece depois de um mês.
Atualmente, diante do grande avanço das tecnologias e da constante preocupação em oferecer os mais modernos dispositivos aos pacientes, todos os aparelhos implantados pelo grupo são importados da Austrália, Áustria, Estados Unidos e França.
Esse recurso está nas mãos do Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) – que é um dos pioneiros da cirurgia no Brasil e considerado o melhor da América Latina –, que neste sábado (31/08/2024) realizará mais um mutirão com a equipe médica e fonoaudiológica participando voluntariamente.
O evento permitirá que sete pacientes, incluindo crianças e adultos, tenham a oportunidade de iniciar ou retomar a audição. Desde a pandemia, o grupo já atendeu mais de 40 pacientes em mutirões. Há 36 anos (1988) ocorreu a sua fundação por iniciativa do Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, que hoje preside o grupo formado por mais de 40 profissionais – otorrinolaringologistas, fonoaudiólogas, psicólogas e assistente social – e já realizou cerca de 3.500 cirurgias.
Depois da avaliação feita por toda a equipe durante um ano – é cerca desse tempo que o grupo fecha o diagnóstico – o mutirão de cirurgias se iniciará às 7h30 e deve terminar por volta das 19 horas. Já a ativação do implante acontece em um período após a cirurgia. Ela é paga pelo Sistema Único da Saúde (SUS) ou por plano de saúde.
No caso dos pacientes em idade adulta, eles podem ter perdido a audição por vários motivos – rubéola, sarampo, doenças autoimunes, uso de um tipo de antibiótico, otoesclerose.
Os idosos têm a capacidade auditiva diminuída com o passar dos anos e acaba afastando-o ao convívio familiar e social. Quem já tem o encaminhamento médico inscreve para ser avaliado no Sistema Único da Saúde (SUS) através do site www.implantecoclear.org.br
O Grupo de Implante Coclear tem como diretor (e fundador) o Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, titular da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e é coordenado pelo Dr. Robinson Koji Tsuji e pela diretora do grupo de fonoaudiologia, Profª Dra. Valéria Goffi.
Serviço
- Data: 31/08/2024 – sábado
- Horário: 7 às 19 horas
- Local: Hospital das Clínicas
- Endereço:Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 255 – C. César
- Mais informações: www.implantecoclear.org.br
<Com apoio de informações/fonte: Fragata Comunicação / Dorotéia Fragata>
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