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- Com déficit de profissionais da área, país americano recruta brasileiros com ofertas salariais de ultrapassam os R$ 100 mil mensais
No último relatório de empregos do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, o governo americano apontou que existem 11,3 milhões de vagas abertas no país – a maior parte delas no setor de saúde. No entanto, com a taxa de desemprego em apenas 3,6%, as empresas simplesmente não conseguem encontrar profissionais para ocupar estas posições. A solução: recrutar trabalhadores estrangeiros.
Uma das áreas que mais vêm sofrendo com a escassez aguda de mão de obra nos Estados Unidos é a odontologia. Em uma audiência realizada em fevereiro na Comissão de Saúde, Educação e Emprego do Senado, parlamentares discutiram maneiras de mitigar a falta de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e dentistas no país – o que vem afetando a saúde dos americanos.
Em carta aos senadores, a Associação Americana de Odontologia (ADA, na sigla em inglês), afirmou que 90% dos dentistas que possuem clínica própria nos EUA relataram extrema dificuldade para recrutar higienistas, em comparação com o período pré-pandêmico. Enquanto isso, 85% deles também afirmaram ter o mesmo obstáculo para preencher posições de assistentes.
“Estas dificuldades no recrutamento e retenção da mão de obra odontológica ameaçam as práticas dentárias e a saúde dos pacientes, que dependem de profissionais adequados para o acesso aos cuidados de saúde bucal”, alertou a carta da ADA. “Ainda, 40% dos donos de consultório disseram que a dificuldade de contratar profissionais da área está limitando sua capacidade de atender mais pacientes”.
Dentistas brasileiros nos EUA
É por isso que, cada vez mais, dentistas de outros países estão buscando o mercado de trabalho americano. Um levantamento publicado na revista científica da ADA mostrou que, de 2002 a 2016, a participação de dentistas estrangeiros nos EUA aumentou de 4,3% para 5,9%. “Um movimento que vem se acelerando nos últimos anos, uma vez que os profissionais da área estão percebendo que é possível ter uma carreira nos Estados Unidos e têm surgido serviços específicos para orientá-los neste processo”, comenta Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, escritório de advocacia imigratória.
Nos últimos dois anos, a quantidade de dentistas brasileiros que procuraram a AG Immigration para conseguir o green card americano cresceu 341%. Em razão deste movimento, a empresa lançou, em 2022, um projeto para levar mil profissionais da odontologia para trabalhar em solo americano.
“É possível que até ultrapassemos a meta, visto que se trata de um mercado bastante aquecido. Temos conseguido green cards e vistos de trabalho para dentistas em tempo recorde, dada a necessidade dos EUA em recrutar este tipo de mão de obra”, afirma Costa.
O problema dos EUA é que o país não consegue formar profissionais da área odontológica em ritmo suficiente para atender a demanda de consultórios e pacientes. Em média, os EUA formam cerca de 6 mil dentistas por ano. No entanto, esse número deveria ser quase o dobro, porque as estimativas oficiais do governo dão conta de que a escassez gira em torno de 11 mil.
A consequência é que os profissionais começam a ser cada vez mais disputados e os salários, mais atrativos. Segundo o Departamento de Trabalho americano, um dentista generalista ganha US$ 180 mil por ano – o que, na conversão atual, daria cerca de R$ 70 mil por mês. “Mais de dez vezes o que ganha um dentista no Brasil”, comenta Costa. “E estamos falando de um dentista generalista, com pouca experiência. Dependendo do currículo do profissional e da especialidade, esse valor pode facilmente ultrapassar os R$ 100 mil mensais”.
O programa lançado pela AG Immigration tem parceria com a MigTech, companhia dos EUA que orienta os profissionais durante o processo de revalidação do diploma e recolocação profissional. Tudo pode demorar até dois anos, com possibilidade deste tempo ser encurtado.
Sobre a AG Immigration
A AG Immigration é um dos principais escritórios de advocacia imigratória dos Estados Unidos, auxiliando brasileiros e cidadãos do mundo todo no processo de obtenção de vistos americanos, como EB-1, EB-2, EB-3 e o green card, entre tantos outros.
É fundada pelo consultor de negócios Rodrigo Costa e pelo advogado de imigração brasileiro/americano Felipe Alexandre, que figura há cinco anos na lista “Top 10 Immigration Lawyers in the State of New York”, elaborada anualmente pelo American Institute of Legal Counsel. Site: www.agimmigration.law
Sobre Rodrigo Costa – CEO da AG Immigration
Rodrigo Costa possui vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e marketing, tendo atuado com consultoria em diversas multinacionais no Brasil, ajudando-as a melhorar sua performance financeira. É especialista em mercado de trabalho americano e CEO de um dos mais renomados escritórios de imigração dos Estados Unidos.
<com apoio de informações Thomaz Assessoria>