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De olho na crise: troque a conta de luz pelo financiamento da energia solar

Tempo de Leitura: 6 minutos

energia solar

da Redação DiárioZonaNorte
  • País vive a maior crise hídrica dos últimos 90 anos
  • Energia solar é a chave para a economia de sua casa ou empresa
  • Sicredi oferece linhas de crédito para energia solar

Tragédia anunciada, um apagão energético bate à porta do Brasil. Consequência da falta de planejamento das esferas governamentais, má administração dos recursos hídricos  existentes, investimentos irrisórios na infraestrutura de abastecimento e anos sucessivos com poucas chuvas, somados a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

Quando os reservatórios estão em nível baixo, o fornecimento de água e energia elétrica é prejudicado. Para suprir a demanda energética, o país importa energia dos vizinhos Argentina e Uruguai e coloca em funcionamento as usinas termoelétricas movidas a carvão, gerando assim energia elétrica com um custo bem mais alto – a tal da bandeira vermelha ou bandeira  tarifária de escassez hídrica na conta de luz – onde a cada 100 KW hora o consumidor é tarifado adicionalmente em  R$ 14,20.

Energia mais cara do mundo

Na ponta do lápis, significa que no mês de setembro a elevação tarifária definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, foi de 49,6%.  O mercado projeta que até o final do ano, o Brasil terá a energia mais cara do mundo.

Desta forma, todos os  serviços que dependam de água e luz são prejudicados, criando um efeito cascata negativo na economia e gerando pressão inflacionária. Uma coisa depende de outra: se não tem energia, as concessionárias de água não conseguem distribuir água.  E se não tem água, as hidroelétricas não geram energia.  Rodízio no fornecimento, peso da  conta de luz no orçamento…

E agora, José

Com a situação, você passa a se sentir o José do  poema de Carlos Drummond de Andrade:   “E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou. E agora José?”

Felizmente, para o José e para todos nós que vivemos no Brasil, para a crise energética existe uma “luz no fim do túnel”: a energia fotovoltaica ou solar, onde o consumidor usa o Sol para gerar a sua própria energia elétrica.

Do campo para a cidade

Se no agronegócio a energia fotovoltaica é uma realidade há anos, nos grandes centros urbanos ela começou a tomar forma em 2012, quando a Aneel editou a Resolução Normativa 482 – que permite os consumidores realizarem  a troca da energia gerada  pelo sistema fotovoltaico com a da rede elétrica, criou regras e o sistema que compensa o consumidor pela energia elétrica injetada na rede.

Apenas no mês de setembro foram instalados 230 mil geradores de energia fotovoltaica  no Brasil, de acordo com dados da Aneel. Os números refletem nossa condição geográfica privilegiada, já que todas as 5.570 cidades brasileiras recebem a quantidade de sol mais que suficiente para que pessoas e empresas gerem a sua própria energia e economizem até 95% na conta de luz, a  série de facilidades para a aquisição e instalação de um sistema fotovoltaico, sendo a principal o acesso ao financiamento.  

Energia limpa

O Sistema Sicredi, liberou até setembro de 2021 mais de R$ 3,5 bilhões em créditos para energia solar, viabilizando 69.627 operações que representam 884.000 kWp de potência instalada em sistemas fotovoltaicos – representando 6,4% da potência nominal de Itaipu. Em termos ambientais, são 361.998 toneladas de CO2 por ano, que deixam de ser emitidos na atmosfera e 2.585.965 árvores por ano, que deixam de ser cortadas para virar o carvão que alimentam as usinas termoelétricas.

Payback em menos de quatro anos

De acordo com Jaime Basso, presidente da Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, o Sicredi tem um portfólio completo que atende as necessidades dos associados pessoa física e jurídica, contribuindo para o meio ambiente, com taxas muito competitivas.  “Com o avanço da tecnologia, o  potencial de geração de energia de cada placa mais que duplicou. Hoje, ocupam menos espaço nas casas ou empresas, custa pouco em manutenção, tem uma vida útil longa e o financiamento é pago com a própria economia na conta de energia. O payback (retorno do investimento) gira em torno de 4 anos. Com a bandeira vermelha, até menos” .

“Na Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, liberamos o fim de setembro mais R$ 160 milhões em crédito para energia solar em 2.750 operações, representando 40.000 kWp de potência instalada em sistemas fotovoltaicos – representando cerca de 0,29% da potência nominal de Itaipu. Só no Paraná, nossa cooperativa financiou 11,70% dos sistemas fotovoltaicos instalados”, afirma Jaime Basso.

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Jaime Basso – presidente da Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP e Vagner Furio – gerente de Desenvolvimento de Negócios, durante entrevista para o DiárioZonaNorte
Troca da conta de luz pelo financiamento

O Sicredi oferece crédito parcelado em até 120 meses (10 anos), com carência de 3 meses e com uma taxa de juros de 0,49% ao mês + CDI. A parcela se paga praticamente com a própria economia que o sistema gera mensalmente. Basso lembra que “a vida útil de um sistema fotovoltaico é em média de 25 anos, com um custo muito baixo de manutenção. Se o associado optar pelo plano de 120 meses, ainda vai usufruir gratuitamente do sistema por mais 15 anos”.

Caso o sistema de energia solar instalado produzir mais energia do que a utilizada, é gerado um “crédito de energia”, que pode ser utilizado para “abater” o valor de sua conta nos meses em que seu consumo for maior do que o gerado pelo sistema, ou ainda na conta de um outro imóvel – desde que esteja na mesma rede da concessionária e registrado no mesmo CPF ou CNPJ.

Consórcio Sustentável

O Sicredi Financiamento para Energia Solar se soma a outra modalidade de crédito que é o Sicredi Consórcio Sustentável, que contempla outras formas de financiamento de energia limpa.  

“Hoje temos 22.671 cotas ativas – totalizando uma carteira de R$ 1.257.918.619,00 – (um bilhão, duzentos e cinquenta e sete milhões, novecentos e dezoito mi, seiscentos e dezenove reais). O consórcio é uma ferramenta  ideal para um planejamento a médio e longo prazo. A cota contemplada por sorteio ou lance pode  ser utilizada para a aquisição de placas fotovoltaicas, geradores eólicos e equipamentos de tratamento de água e esgoto”, afirma Vagner Furio – gerente de Desenvolvimento de Negócios na Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP.   

Sobre a energia solar, Vagner Furio afirma “sou um entusiasta do sistema. Instalei em minha residência e foi o melhor investimento”.

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Sistema de abastecimento da bateria de um carro elétrico
Carros elétricos

Jaime Basso ainda comenta que “o futuro da mobilidade é o carro elétrico, sejam os  totalmente elétricos com carregamento via plug-in ou híbridos leves (que combinam um motor a combustão com um motor elétrico).  Nas residências ou empresas, dotadas de energia solar, o custo de carregamento da bateria destes carro é zero”. 

Como funciona

Praticamente todo imóvel com padrão ligado a rede pode ter instalado um sistema de energia solar. Os sistemas mais modernos ocupam menos espaço do que os antigos e nos grandes centros, eles podem ser instaladas no telhado de casas, prédios e igrejas, ou ainda em estruturas feitas especialmente para a colocação das placas (equipamento que capta a energia). O principal é evitar sombras na área das placas.

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Crédito da ilustração: Portal Solar

O interessado precisa antes de tudo, escolher uma empresa especializada que vai dimensionar um sistema fotovoltaico que atenda o  consumo de energia desejado e quais adequações serão necessárias para que este sistema seja eficiente.  Feito o projeto, ele é encaminhado para uma avaliação da  concessionária de energia (em São Paulo, a Enel) sobre os requisitos técnicos necessários para a execução do projeto.

Para contratar a solução de crédito, o associado do Sicredi deve apresentar o orçamento do projeto  na sua agência de atendimento. Aprovado, o crédito será concedido diretamente na conta-corrente da empresa que irá executar o projeto.

Zona Norte

Na Zona Norte de São Paulo, que passa por uma grande transformação imobiliária por conta do novo código de obras da cidade, a procura por financiamento  energia solar aumentou.

De acordo com Michael de Oliveira, gerente na agência Sicredi da Vila Maria, comenta  que “além da energia solar ser vantajosa financeiramente, podendo ser distribuída no local, ser armazenada ou gerar créditos de energia, ainda  ajuda o meio ambiente evitando a emissão de poluentes. Todas as agências do Sicredi estão preparadas para orientar o associado na obtenção de crédito”.

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Michael Oliveira ( Gerente da Agência Vila Maria)
Sobre a Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP

Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, uma das 108 cooperativas do Sicredi, conta com 32 anos de história, mais de 170 mil associados e 96 espaços de atendimento. A área de atuação da cooperativa abrange 43 cidades no estado do Paraná e 8 cidades no estado de São Paulo, incluindo a capital paulista e cidades vizinhas do grande ABCD (www.sicredi.com.br/coop/vale-piquiri/).

Sobre o Sicredi

Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 24 estados e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

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