O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) vai investir R$ 58 milhões nos próximos 12 meses no trabalho de limpeza e desassoreamento de 41,2 quilômetros do rio Tietê.
O trecho está dividido em duas frentes de trabalho: da Barragem Edgard de Souza ao Cebolão, (16,5 quilômetros), englobando os municípios de Santana de Parnaíba, Barueri, Carapicuíba e Osasco; e do Cebolão à Barragem da Penha (24,5 quilômetros), na capital paulista.
Em 2020, o DAEE investiu R$ 37,7 milhões nesta mesma frente de serviços. O volume desassoreado foi de 412 mil metros cúbicos.
“Este é um trabalho fundamental para garantirmos a capacidade de vazão do rio Tietê e minimizar o risco de inundações em todo o trecho, beneficiando os municípios de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Carapicuíba e Barueri”, afirmou o Superintendente do DAEE, Francisco Eduardo Loducca.
Remoção de 500 mil metros cúbicos
O contrato prevê a remoção de 500 mil metros cúbicos de sedimentos depositados no fundo do canal e inclui a manutenção e operação das barragens Móvel e da Penha, e do conjunto de pôlderes (equipamentos hidráulicos para controlar cheias) das pontes Anhanguera, Limão (margem direita), Casa Verde, Bandeiras, Vila Maria (margens direita e esquerda), Vila Guilherme (esquerda) e Aricanduva (direita e esquerda).
O conjunto tem 46 bombas e capacidade para bombear 400 metros cúbicos por segundo.
O contrato prevê também manutenção dos taludes e bermas (plataformas localizadas na base dos taludes) do rio Tietê na cidade de São Paulo, no trecho das avenidas marginais entre a Barragem da Penha e o Cebolão, com remoção de areia, lixo e vegetação que cresce nos locais. Além disso, reparo de trincas nos taludes de concreto serão realizados.
<com apoio de informações: Imprensa DAEE>