- Reuniões que marcam o início do mandato 2025/2026 e, pela primeira vez, acontecerão simultaneamente nas 32 regiões administrativas da cidade, nesta 5a. feira (20/02/2025.
Os 32 Conselhos Participativos Municipais de São Paulo, eleitos para o biênio 2025/2026, iniciam suas atividades, simultaneamente, nesta 5a. feira (20), das 19 às 21 horas, em sua 1ª Reunião Ordinária.
Os encontros marcam o início dos trabalhos dos novos representantes e têm como pauta a apresentação dos conselheiros e interlocutores, a eleição do coordenador e secretário, a definição do calendário de reuniões ordinárias anuais e o encerramento.
Cada reunião será realizada em diferentes locais — normalmente nos prédios e auditórios da Subprefeitura de cada região e os moradores interessados poderão acompanhar de perto as discussões sobre as ações iniciais e os encaminhamentos para o próximo biênio.
Confira a lista dos CPMs da Zona Norte
- Casa Verde/Limão/Cachoeirinha
Avenida Ordem e Progresso, 1001 - Santana/Tucuruvi/Mandaqui
Avenida Tucuruvi, 808 - Jaçanã/Tremembé
Avenida Luis Stamatis, 300 - Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros
Rua General Mendes, 111
O que é o CPM
O Conselho Participativo Municipal (CPM) é um órgão autônomo da sociedade civil, reconhecido pela Prefeitura de São Paulo. Com o objetivo de exercer o controle social, fiscalizar ações e gastos públicos e promover a participação ativa da população nas decisões municipais.
O CPM atua como uma instância de representação nas 32 regiões administrativas da cidade.
O biênio 2025/2026 é marcado por um recorde de eleitores: 41.464 pessoas participaram do processo eleitoral, que contou com 2.148 candidatos, e elegeu 591 conselheiros titulares.
A posse dos representantes simbolizou o compromisso com as demandas e prioridades de suas comunidades. Além disso, uma capacitação inédita foi promovida pela Coordenadoria de Participação Social (CPS) da Prefeitura de São Paulo, visando preparar os novos conselheiros para suas funções, abordando temas como atribuições, fluxos de trabalho, planejamento participativo e controle social.
Saiba quais são os candidatos – Confira a lista definitiva dos candidatos deferidos, indeferidos e impugnados – clique aqui.
Manual do Conselheiro Participativo – leia aqui
<< Com apoio de informações/fonte: Secretaria Especial de Comunicação – SECOM e Casa Civil – PMSP >>
Nota da Redação/Opinião do DiárioZonaNorte: Criado há 11 anos no governo de Fernando Haddad (PT), o Conselho Participativo Municipal (CPM) é um órgão autônomo composto por voluntários que fiscalizam ações públicas e apresentam demandas das 32 subprefeituras de São Paulo. Apesar de sua importância, o CPM tem sido esvaziado, especialmente após a gestão de João Doria (PSDB), que extinguiu o Conselho do Orçamento Participativo (CPOP), que tinha voz e controle dos orçamentos junto às contas municipais.
Mesmo com dificuldades, o CPM sobrevive por força de lei, com eleições a cada dois anos. No período 2022/2024, a eleição foi marcada por adiamentos e falta de compromisso com a transparência. Um dos maiores problemas é a demora de até três meses na publicação das atas das reuniões no Diário Oficial da Cidade (ODC), comprometendo a credibilidade e a fiscalização. E essa midia não é de fácil consumo pelos moradores, que acabam ignorando o que acontece nas reuniões do CPM.
Para fortalecer o CPM, é essencial que as informações sejam divulgadas até uma semana após cada reunião e amplamente publicadas pela Secretaria Especial de Comunicação (SECOM) — até com um resumo de atos e assuntos debatidos e consolidados. . A participação de representantes das Associações de Moradores, Consegs, Associação Comercial, Guarda Civil Moradores, Sabesp, Enel, comerciantes e entidades locais também é crucial para refletir as necessidades da população.
As reuniões devem ocorrer em horários acessíveis e ser divulgadas em mídias locais, como o DiárioZonaNorte, para atrair mais participação. A Prefeitura de São Paulo precisa restabelecer o diálogo com os conselheiros, garantindo seriedade e transparência nas decisões. A falta de compromisso e o desinteresse de alguns subprefeitos têm enfraquecido a confiança nas instituições.
O CPM precisa retornar às suas origens com decisões em benefício aos moradores e à região da Subprefeitura. Buscar obras de ajuda e não ficar nas influências politicas de vereadores e de outros interesses. O importante é ter soluções para todos os moradores!
Fortalecer o CPM é fortalecer a democracia e a voz dos cidadãos. Os moradores devem comparcer nas reuniões e cobrar os representantes para melhorar a qualidade de vida. Participar das reuniões mensais é essencial para acompanhar as decisões que afetam a sua região. A participação ativa é o caminho para uma cidade mais justa e transparente.
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