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da Redação DiárioZonaNorte

O Veneno do Teatro, em cartaz no Sesc Santana até 24 de março de 2024, apresenta o texto envolvente e repleto de nuances psicológicas do dramaturgo catalão Rodolf Sirera,  com a interpretação de dois gigantes das artes cênicas, Osmar Prado e Maurício Machado e direção de Eduardo Figueiredo é no mínimo arrebatador.

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Osmar Prado e Maurício Machado – crédito da foto: Carol de Freitas – Sesc Santana

O espetáculo é uma catarse em um momento tão importante,  onde nossa cultura está sendo reconstruída, após ser massacrada e endemoniada nos últimos anos. O teatro é arte cênica que melhor representa a realidade, os modos e costumes das pessoas. Desta forma, o texto de Rodolf  Sirera é um thriller atemporal.

Texto atual

Encenado em mais de 60 países e escrita na década de 70, após o fim da ditadura de Francisco Franco e no início do processo democrático na Espanha, o Veneno do Teatro é  ambientado na França em 1784 – no período neoclassicista,  pré-revolução Francesa.

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Cenário e figurinos de Kleber Montanheiro. Crédito da foto: Carol de Freitas – Sesc Santana
Atuações eletrizantes

Em um cenário sombrio, que remete aos subterrâneos de uma mansão, Osmar Prado – após um hiato de dez anos no teatro-, dá vida ao  Marquês – um aristocrata egocêntrico que convida o famoso ator Gabriel de Beaumont – vivido por Maurício Machado, para que este interprete uma peça escrita por ele, supostamente sobre a morte de Sócrates.

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Osmar Prado é o Marquês – Crédito da foto: Carol de Freitas – Sesc Santana

Ao longo da trama o aristocrata se revela um psicopata cruel, capaz de um jogo psicológico manipulador, onde Gabriel precisa se despir de sua vaidade e lutar por sua vida.

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Maurício Machado dá vida ao ator Gabriel de Beaumont. Crédito da foto: Carol de Freitas – Sesc Santana

Com atuações  eletrizantes, acompanhadas de música ao vivo – executada pelo talentoso  musicista Matias Roque Fidelis  -, e algumas pitadas de humor,  o Marquês e Gabriel travam um duelo em cena e levam o expectador a refletir sobre civilidade… sobre as chamadas encenações sociais e os jogos de poder – onde poucos manipulam milhares, em detrimento de seus interesses.

Em cena, o musicista Matias Roque Fidelis – Crédito da Foto: Carol de Freitas – Sesc Santana
Ficha Técnica
O Veneno do Teatro

TextoRodolf Sirera /Tradução: Hugo Coelho  / Direção: Eduardo  Figueiredo / Elenco: Osmar Prado e Maurício Machado  / Músico: Matias Roque Fideles  / Direção Musical e Trilha: Guga Stroeter / Assistente de Direção Musical e Trilha: Pedro Pedrosa  / Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro  / Desenho de Luz: Paulo Denizot / Fotografias divulgação: Priscila Prade / Programação Visual: Raquel Alvarenga  / Assistente de Direção: Gabriel Albuquerque  / Camareira: Charlene Soares / Técnico de Som: Henrique Berrocal / Contrarregra: Rodrigo Ribeiro / Técnico de luzLucas Andrade / Cenotécnico: Evandro Carretero / Produção Executiva: Paulo Travassos / Assistente de Produção: Renan Correia / Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação / Financeiro: Thais Vasconcellos / Leis de IncentivoRenata Vieira  / Idealização e produção: Manhas & Manias Projetos Culturais

Imprensa Sesc Santana: jornalista Thiago Costa

Serviço:
O Veneno do Teatro

Em cartaz até  24 de março
Quinta a sábado • 20h e Domingos • 18h

Sessões com acessibilidade em Libras e Audiodescrição:

03/03 • Domingo • 18h
10/03 • Domingo • 18h
16/03 • Sábado • 20h
17/03 • Domingo • 18h
22/03 • Sexta • 15h

Sessões do Trabalho Social com Idosos, com gratuidade para maiores de 60 anos:
Dias 21 e 22/03, às 15h, a retirada de ingressos é feita exclusivamente nas bilheterias.
R$15 credencial plena | R$25 meia-entrada | R$50 inteira

Ingressos à venda nas bilheterias da rede Sesc SP e também no site
centralrelacionamento.sescsp.org.br ou no aplicativo Credencial Sesc SP.

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