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A insegurança nas ruas de São Paulo … e mais ações de todas as forças policiais

insegurança nas ruas de São Paulo
Tempo de Leitura: 4 minutos

 

da Redação DiárioZonaNorte –  << Editorial >>

A segurança pública é uma preocupação crescente nos distritos e bairros da Zona Norte/Nordeste de São Paulo. A constante ameaça à integridade física e ao patrimônio coloca em risco não só os moradores, mas também quem por um motivo ou outro precisa frequentar estes locais.

A sensação de insegurança é um reflexo da cidade como um todo, que parece abandonada à própria sorte, onde qualquer bairro ou logradouro pode ser palco de violência. Essa violência nas ruas de São Paulo é uma realidade diária. Pessoas estão vulneráveis a assaltos a qualquer hora do dia ou da noite, frequentemente executados  por motoqueiros ou mesmo ciclistas.

Os aparelhos de celulares se tornaram um chamariz irresistível para os criminosos, que não escolhem idade ou condição das vítimas. Este cenário de medo e insegurança é alimentado pela aparente ausência de uma resposta efetiva das autoridades.

As ações da Polícia Militar são notadas e transparentes, mas a presença da Guarda Civil Metropolitana (GCM) é rara. A GCM, que deveria ser um corpo de elite, parece atuar apenas em situações específicas. Pelo menos, não aparece com frequências no noticiário.

Desta forma, não é acionada com a frequência necessária para proteger o patrimônio municipal, como praças, monumentos, escolas e bibliotecas – e direta ou indiretamente as pessoas que pagam os seus impostos municipais.

A falta de transparência nas ações da GCM contribui para a sensação de abandono, diferentemente do que ocorre em outras cidades onde as atividades das guardas municipais são mais visíveis e relatadas pela mídia – como a de Guarulhos ( que  divulga até 10 notas com fotos de ações diárias )  e outros municípios.

Por outro lado, enquanto a Polícia Militar e a Polícia Civil divulgam e aparecem nas mídias mostrando suas atividades e operações na capital e no interior, a GCM de São Paulo parece ausente, segundo comentários de moradores. A comunicação entre a população e as forças de segurança é ineficaz, gerando desconfiança e frustração. Nem mesmo há noticias de ações diárias da GCM por intermédio da Secretaria Especial de Comunicação (SECOM), da Prefeitura de São Paulo.

As viaturas da corporação municipal transitam pelos bairros paulistanos, mas sem interferir em nada, nos comentários de populares, com ações mais presente no centro ou nas solenidades oficiais com o prefeito. É muito discurso para pouco resultado prático, e enquanto isso, a população sofre com a crescente violência.

Em resposta à insegurança, a população tem buscado soluções alternativas, como os grupos de WhatsApp do programa Vizinhança Solidária, que servem como canais de comunicação emergencial entre vizinhos e a Polícia Militar.

Porém, estas iniciativas ainda são insuficientes para combater a criminalidade de maneira eficaz. Já os Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEG), espalhados por diversos bairros da capital e do interior, também nada ´´conseguem´´ de soluções práticas. As reclamações dos moradores raramente resultam em ações concretas, e as soluções propostas não são implementadas de forma satisfatória.

O sentimento de impotência cresce à medida que os relatos de crimes inundam os noticiários de jornais, blogs e posts nas redes sociais. Os telejornais, cada vez mais, destacam casos de roubos, assaltos, estupros, mortes e sequestros, criando um clima de medo e desespero na população. Este cenário lembra o antigo “Aqui Agora“, que foi um telejornal policial exibido pelo  SBT, que retratava a violência urbana de forma crua e nua.

Hoje, a realidade se assemelha a um retorno desses tempos sombrios, com a violência se multiplicando e o medo rondando a todos. A falta de segurança em São Paulo é uma questão complexa que exige uma resposta coordenada e eficaz das autoridades, revendo a parte da responsabilidade da guarda  municipal.

É preciso mais do que palavras; são necessárias ações concretas e transparentes que restabeleçam a confiança da população nas forças de segurança. Mais ações conjuntas com a presença de  policiais em ruas de grande comércio da Zona Norte — como a Voluntários da Pátria, Guapira, Guilherme Cotching, e outras, e nos terminais de Metrô, sem contar o entorno da Rodoviária do Tietê.

Enquanto isso, a população continua a viver com medo, preocupada com o que o futuro reserva. O policiamento nas ruas deve ser retomado com mais viaturas da Polícia Militar, Civil e o apoio da GCM, em comandos nas ruas, e nas blitzes com as colaborações do Detran-SP e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) – em todos os períodos do dia .

É necessário mapear os pontos mais vulneráveis nas regiões, distritos e bairros, com reforço na sofrida Zona Norte/Nordeste, e usar os todos métodos de vigia diariamente — até com mais câmeras nas ruas. Nas delegacias, deve-se dar maior agilidade no recebimento de denúncias e outras situações, sem burocracias e com rapidez na confecção dos Boletins de Ocorrências (os B.O.s), facilitando a utilização pelos moradores. Por outro lado, a Secretaria de Segurança Pública receberá mais informações e dados dos locais com os casos policiais.

Nos pontos de reclamações de bailes funks e outras perturbações de sossego, é fundamental verificar e checar os enormes alto-falantes nos veículos. Em Guarulhos, a Guarda Civil do Município (também GCM) utiliza esses métodos de fiscalização com sucesso, como dito acima, a cidade paulistana precisa retornar com mais blitzes nas ruas para checagem de motoqueiros, motoristas sem documentos e principalmente os condutores bêbados. Uma segurança mais preventiva e menos violência dos dois lados…

O que se pede é mais ações, mais fiscalização, mais segurança, deixando os munícipes mais seguros e tranquilos. E de maneira visível, transparente e ações bem coordenadas. O povo está com medo e precisa urgentemente de mais segurança, como se fazia há anos atrás, que se podia andar tranquilamente pela vias públicas. E ter a cobertura que os policiais possam oferecer – afinal, eles também têm famílias e moram em regiões perigosas, não?

 


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