Da Redação DiárioZonaNorte
Com muitas reclamações de moradores da Vila Maria — Av. Bandeirantes do Sul (com lateral para Rua Britânia e Rua Sublimação), na Zona Norte, o DiárioZonaNorte publicou nota em 05 de abril do ano passado (2019), e encaminhou à Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme / Vila Medeiros (e Parque Novo Mundo), que respondeu de uma forma sem comprovação e interdição do local.
Passados 9 meses a situação até piorou, como se nota nas fotos publicadas pelo DiárioZonaNorte e as imagens do SPTV 1ª Edição da Rede Globo. Segundo comentários de moradores, nota-se que os assuntos acabam não sendo respondidos adequadamente, mas com desculpas e sem fiscalização efetiva.
Assista aqui a reportagem do SPTV 1ª edição/Rede Globo desta 5ª feira (23/01/2020) com as reclamações de moradores e transmissão AO VIVO da repórter Carol Inelli e apresentação/comentários de César Tralli.
Nota do DiárioZonaNorte em 05 de abril de 2019:
” ? ? O POVO RECLAMA – DENÚNCIA ? ? UM ABSURDO ACONTECE NO JARDIM JAPÃO: “LIXÃO A CEU ABERTO E A SUBPREFEITURA NÃO SABE DE NADA!” == Em setembro do ano passado, o terreno era normal, com caminhões entrando e saindo com material de construção – principalmente areia e pedra – ver foto em anexo do Google.
Hoje, seis meses após, quem passa em frente ao nº 969 da Av. Bandeirantes do Sul (com lateral para Rua Britânia e Rua Sublimação – a 2 quilômetros e cinco centímetros de distância do prédio da Subprefeitura que fica na Rua General Mendes, na Vila Maria Alta), no Jardim Japão (Zona Norte/Nordeste), precisa tapar o nariz por causa do mau cheiro.
Coisa horrível! E acabou se transformando em um local de entulho e lixão com todo tipo de material. É material jogado e recolhido das caçambas. E fica a “céu aberto”, sem nenhum cuidado, funcionando direto, sem horários e até de madrugada, com caçambas sendo descarregadas a todo momento, com muito barulho e deixando muita sujeira no local.
Impressionante. Ao lado do terreno tem residências e empresas. O cheiro é insuportável, com baratas, ratos, moscas varejeiras e até pode trazer os escorpiões e também o mosquito da Dengue.
Os leitores do DiárioZonaNorte reclamam e pedem providências urgentes da Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros, que parece não ter fiscalização alguma (!!??).
Uma moradora diz na mensagem: ”o cheiro é ruim, a sujeira é enorme , desde que começaram com isso, as pessoas não conseguem dormir a noite, pois eles funcionam todos os dias até de madrugada batendo as caçambas. Um absurdo !!! Fora que as pessoas que estão trabalhando com eles, não tem proteção alguma pra mexer naquele lixo todo. Tem muita água parada que pode trazer a dengue”. As fotos em anexo comprovam tudo acima.
Atenção Sr. Subprefeito de Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros precisa pedir para os fiscais circularem um pouco mais pela região e verificar o que acontece. E alertar o Secretário das Subprefeituras e eventuais outras Secretarias. A Prefeitura precisa trabalhar em sintonia.
E atenção: além do DiárioZonaNorte, os moradores enviaram a mesma denúncia para o Datena (Brasil Urgente), Rodrigo Bocardio (Bom Dia SP) , Fantástico, Tv Record, outras emissoras e mídia no geral.
Aguardamos retorno urgente com a solução do problema e fotos para comprovar para os nossos leitores”.
Resposta da Subprefeitura V.Maria/V.Guilherme/V.Medeiros em 05/04/2019, realizada nos comentários da postagem:
“O local em questão funciona com licença regulamentada para a atividade de Ecoponto particular, o zoneamento da área permite tal atividade, trata-se de um entreposto de coleta de detritos. A reportagem afirma que a Subprefeitura não tem ciência do local, mas não é a realidade. A Subprefeitura está atenta ao entorno, tanto que já multou os responsáveis pela sujeira que a movimentação de caminhões causou nas ruas ao derrubar o barro. O local possui Auto de Licença de Funcionamento expedido pelo P.A. 2018-0.089.210-8, não obstante ao Auto em questão, foram lavrados os Autos de Multa 17-188.721-2 e 17-188.720-4 até o presente momento, “por transportar resíduos derramando em via pública”. Contudo, continuaremos atentos para as providencias cabíveis”.
Os leitores perguntam: “E agora, como fica?”. Lembrando que os moradores entraram com denúncia no Ministério Público de São Paulo. E aguardamos resposta da Subprefeitura e também da Secretaria Municipal das Subprefeituras, que encaminhamos o assunto. (Ao lado, a foto via Google Earth em setembro de 2018, no começo da ocupação, quando o terreno não tinha ainda o “lixão”)