- Com apoio da Universidade de São Paulo (USP), escola organiza ateliê pedagógico com insetário e materiais naturais para ampliar experiências de aprendizagem
A curiosidade das crianças pelos insetos presentes na horta da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Profª Edalzir Sampaio Liporoni, na Zona Norte de São Paulo, inspirou a criação de um ambiente de pesquisa cheio de descobertas.
Borboletas, abelhas, lagartas e gafanhotos já despertavam o interesse dos pequenos no dia a dia, e esse olhar atento motivou a coordenação da unidade a buscar novas estratégias pedagógicas.
Com o apoio do programa da Universidade de São Paulo (USP), que empresta gavetas de insetários para escolas públicas, a unidade criou um ateliê temático com foco nos insetos.
A coordenadora pedagógica Vanessa Lameira explica que esta é a segunda vez que participa da iniciativa. “Escolhemos os insetos de acordo com o interesse das crianças. Pegamos, por exemplo, uma gaveta só de formigas. Isso ajuda a aprofundar o olhar investigativo das turmas”, conta.
No ateliê, além dos insetários, foram disponibilizados materiais naturais como argila, folhas, sementes, grãos e livros – tanto literários quanto de pesquisa – sobre insetos.
As professoras foram convidadas a observar como as crianças exploravam o espaço, planejando a partir disso novas experiências.
Um mural de descobertas também foi criado, no qual as falas das crianças eram registradas pelas educadoras, promovendo o contato com a cultura escrita.
A ação foi pensada como uma estratégia formativa para as professoras e, ao mesmo tempo, como um ambiente de investigação e encantamento para as crianças, valorizando os saberes construídos a partir da escuta e do cotidiano. “É um jeito de formar professoras e formar crianças pesquisadoras também”, resume a coordenadora.
A história há 19 anos
A EMEI Professora Edalzir Sampaio Liporoni foi oficialmente inaugurada em 30 de janeiro de 2006, pondo fim a um período de seis anos de espera por uma estrutura adequada.
Localizada na Rua Nossa Senhora da Aparecida, nº 5, no Parque Vila Maria (Parque Novo Mundo) , a unidade foi construída ao custo de R$ 1.716.788,26, com recursos da Prefeitura de São Paulo. A inauguração marcou o início da substituição definitiva das chamadas “escolas de lata” na região.
Antes da entrega do novo prédio, as crianças da EMEI eram atendidas em uma instalação improvisada: a antiga sede de uma funerária situada ao lado do terreno onde hoje está a escola.
A precariedade do local reforçou a necessidade urgente de uma construção definitiva, que começou em 2005 e foi concluída em cerca de nove meses.
O novo prédio oferece estrutura completa e moderna, com dependências adequadas ao ensino infantil, como laboratório de informática, pátio coberto, pátio descoberto, refeitório, parquinho e sala de professores.
Esses espaços proporcionam um ambiente mais seguro, estimulante e acolhedor para as crianças, além de melhores condições de trabalho para os educadores.
A inauguração foi realizada na 6a.feira, 27 de janeiro de 2006, pelo então prefeito José Serra, acompanhado do subprefeito da Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros, Antonio Perosa. Segundo o subprefeito, a entrega da unidade representa o cumprimento de uma promessa de campanha: eliminar as estruturas precárias e substituí-las por escolas de alvenaria.
A EMEI recebeu o nome da professora Edalzir Sampaio Liporoni em homenagem à sua contribuição à educação paulistana. A unidade reforça o compromisso municipal com a qualidade do ensino e a valorização da infância, oferecendo dignidade às crianças e famílias atendidas na região.
<<Com apoio de informações/fonte:Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação >>
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