da Redação DiárioZonaNorte
Dinheiro não compra felicidade. Mas compra coxinha. O que é a mesma coisa. Quer algo mais gostoso que coxinha? O salgado mais amado do Brasil é de origem nobre e tem um dia todinho seu: 18 de maio.
Origem
No livro “História, Lendas e Curiosidades da Gastronomia” de autoria de Roberta Malta Saldanha (Editora Senac), a pesquisadora afirma que a coxinha surgiu na cidade de Limeira – interior de São Paulo, na Fazenda Morro Azul – de propriedade da Princesa Isabel e do Conde d’Eu.
Ali vivia um dos filhos do casal real, que só comia coxas de galinha. Um certo dia, prevendo que não haveriam coxas suficientes e o escândalo do menino pela falta das coxas, a cozinheira da fazenda, pegou as outras partes do frango e as cozeu e depois desfiou. Ai fez uma massa a base de farinha e batatas amassadas, moldou no formato de uma coxa e fritou na banha de porco.
Outra versão, conta que a coxinha como a conhecemos hoje, teve origem na grande São Paulo, no século XI, como um substituto mais barato que as tradicionais coxas de galinha que eram vendidas nas portas de fábricas para os trabalhadores.
Cinquentenária
O salgado ganhou fama mesmo foi com a Ofner, que se tornou sinônimo de coxinha perfeita. Coxinha é comida de afeto, envolve memórias, sabores e texturas. Tradicionalmente, a coxinha tem um recheio suculento de frango desfiado com ou sem Catupiry, envolvido por uma massa crocante e levemente dourada.
Na Ofner são vendidas mensalmente meio milhão de coxinhas, elaboradas de forma artesanal e com a mesma receita há cinquenta anos. Todos os anos, a confeitaria realiza o Festival da Coxinha, onde cria novos sabores que são comercializados por tempo limitado.
Ofner & Jefferson Rueda
Para a edição deste ano a Ofner convidou o chef Jefferson Rueda, da Casa do Porco, eleito em 2023 o 12º e em 2024 o 27º melhor restaurante do mundo pelo ranking The World’s 50 Best Restaurants, primeiro lugar em 2023 no ranking francês La Liste e também em 2024, quarto lugar no Latin America’s 50 Best Restaurants.
O trabalho de Rueda foi responsável por elevar a carne suína a um outro patamar dentro da gastronomia.
Na 3ª feira (27/08), a Diretoria da Ofner e os chefs Alexandre Martins da Costa e Jefferson Rueda, receberam jornalistas e comunicadores digitais para uma coletiva de imprensa, onde anunciaram as novidades do Festival da Coxinha.
Sabores
À partir de 3 de setembro, entram no cardápio três criações exclusivas com assinatura de Rueda: coxinha de porco na lata com molho de goiaba picante, coxinha de porco caipira com molho de pimenta cremoso, coxinha de linguiça com queijo escoltada pelo de molho de pimenta Ofner – que se juntam as icônicas coxinhas do chef Martins: Coxa Creme (perfeita em todos os sentidos), frango desfiado com Catupiry, frango desfiado e camarão com Catupiry – acompanhadas do molho de pimenta Ofner (muito muito bom).
“Sabemos fazer coxinha e os números da marca confirmam isso: vendemos meio milhão de coxinhas por mês. Há mais de 50 anos mantemos a mesma receita para esse sucesso. Com esse know-how, convidamos o Chef Jefferson Rueda para trazer ainda mais sabor ao nosso cardápio,” afirma Alexandre Martins da Costa.
Durante o Festival, os sabores em colaboração com o chef Rueda serão servidos em canecas esmaltadas, que também estarão a venda pelo valor de R$ 29,00
Tradição Caipira
Durante a coletiva, Rueda comentou que não imaginava a mega estrutura da cozinha da Ofner, que mesmo com o imenso volume de produção mantém a forma artesanal de preparar não só a coxinha, mas todos os seus produtos de forma artesanal. “Cheguei lá, com um quilo de recheio nas mãos e me surpreendi“, comentou dando risadas…
De acordo com Rueda, entre outros fatores, foi essa estrutura que permitiu elaborar o Porco na Lata em grande escala, para o recheio de um dos sabores do Festival.
Explicamos… o porco na lata é uma forma de conservar a carne suína, muito utilizado na época onde não havia geladeira pelos caipiras. Similar ao confit, consiste cozinhar lentamente cortes suínos em sua própria banha, onde a carne permanece armazenada o que confere suculência, sabor e maciez absurdos.
Coxinha e vinho
Coxinha e vinho harmonizam? Sim! A Ofner abriu a degustação com o espumante brut Bernardi Jacur. No visual apresenta uma cor amarelo palha translúcido, com perlage fino e consistente. Elaborado com a casta Glera, este espumante do Veneto apresenta corpo leve, alta acidez e baixo teor de taninos.
No nariz, apresenta notas florais e de pêssegos maduros. Vai muito bem com frutos do mar e peixes grelhados. E é justamente a alta acidez que o torna um excelente companheiro para pratos mais gordurosos, como as coxinhas que são fritas.
Na seqüência, o tinto alentejano Esporão Colheita, da vinícola Herdade do Esporão. Elaborado com as castas Touriga Nacional, Aragonez, Touriga Franca, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet, tem estágio de seis meses em tanques de concreto.
No visual apresenta uma linda cor rubi, com reflexos violetas. No nariz, aromas de frutas vermelhas maduras e notas florais, de ervas e especiarias. Em boca, apresenta acidez refrescante, taninos firmes e final persistente com toques terrosos, de amora e alcaçuz.
Gelatos
Para encerrar a degustação das coxinhas, os excelentes gelatos artesanais da marca. O Gelato Ofner segue a tradição italiana e é feito com leite, creme de leite fresco e açúcar orgânico, resultando em um produto perfeito em sua textura, sabor e cremosidade. Já o Sorbetto é 100% natural, feito à base de água e sem gordura adicionada, porém não menos saboroso e uma ótima opção para veganos e para os intolerantes a lactose.
Foram servidos três sabores: Coco Zero, Cioccolato Belga e Pistache.
Serviço:
Festival da Coxinha Ofner & Jefferson Rueda
- 03 de setembro a 07 de outubro de 2024
- Todas as lojas Ofner, exceto na Loja Hebraica.
- Também no Delivery
O DiárioZonaNorte participou da Coletiva de Imprensa e da Degustação Guiada da Ofner, a convite da MD Assessoria & Relacionamento.
