diabetes infantil
Em pesquisas da Federação Internacional do Diabetes (IDF), atualmente são cerca de 537 milhões de pessoas adultas de 20-79 anos vivendo com diabetes, ou seja, em cada 10 pessoas uma tem a doença.
A estimativa é que até 2030 serão 643 milhões e até 2045, 783 milhões. A grande preocupação é que as nossas crianças de hoje serão os adultos de amanhã. E como prevenir para que elas não estejam nesta estimativa?
Primeiro é importante entender que existem diferentes tipos de diabetes; na infância, o diabetes tipo 1 (DM1) é o mais comum. Esse tipo de diabetes responde por cerca de 8,75 milhões de pessoas em todo o mundo e apenas 1,52 milhão tinham menos de 20 anos em 2022.
Embora o DM1 ainda não tenha cura, novos tratamentos com insulinas modernas e tecnologia assessorando o controle da doença permitem que os portadores tenham uma excelente qualidade de vida e seu melhor controle glicêmico diminui a chance de evoluir para complicações crônicas.
Diabetes x Obesidade Infantil
Outros tipos de diabetes também podem ocorrer entre os mais jovens, inclusive o diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Isto desenvolve-se pelo aumento da obesidade infantil, que acelera a cada dia nas estatísticas.
Nesse tipo de diabetes, a produção de insulina não acabou, mas a insulina produzida não consegue exercer a sua função adequadamente devido a uma resistência em sua atuação, levando ao aumento da glicemia.
Essa elevação, por sua vez, gera outras alterações em órgãos importantes, como olhos, rins, coração e nervos, predispondo a graves doenças e aumento e antecipação na mortalidade. Assim, é muito importante muita atenção aos filhos, pois o diagnóstico precoce e o tratamento corretos podem mudar a evolução desse quadro.
Não é verdade que toda pessoa com diabetes terá algum tipo de complicação, sendo que aqueles que conseguem manter um controle adequado dos valores de glicemia possuirão uma boa qualidade de vida a curto e longo prazo, através de cuidados adequados e acompanhamento com a equipe de saúde.
Os cuidados
Segundo o Departamento Científico de Endocrinologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), a prevenção se faz com manutenção do peso dentro do ideal, para cada idade e sexo. A obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para DM2.
A prática de exercícios físicos auxilia a manter a saúde física e mental da criança, colaborando na prevenção da doença. Manter uma dieta saudável, evitando o excesso de doces, refrigerantes, fast food, embutidos e alimentos ultraprocessados é fundamental para manutenção da saúde de seu pequeno.
Na infância, o que mais ocorre é o DM1, que é de origem autoimune e seu aparecimento não está relacionado com a dieta que a criança tem; mas uma vez adquirido, será importante manter uma dieta equilibrada.
Os sintomas são perda de peso, cansaço, desânimo, falta de ar, muita sede, urinar muito e muita fome. Às vezes algumas crianças têm sintomas mais inespecíficos, como coceira, dores de barriga, acelerar o coração ou até desmaiar.
Deve-se procurar assistência médica o mais rápido possível, se reconhecer estes sintomas clássicos da descompensação do diabetes: perda de peso (apesar de uma alimentação adequada ou até com mais fome do que o habitual); aumento da sede e aumento da quantidade da urina e da frequência das micções.
Estes sintomas podem acontecer em qualquer idade. Quanto mais cedo se faz o diagnóstico, quanto antes se inicia o tratamento, menor o risco de uma descompensação grave.
<<Com apoio de informações/fonte: Verite Comunicação – Flávia Lo Bello / Luciana Rodriguez >>
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