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da redação DiárioZonaNorte

A varejista Casas Bahia (BHIA3) anunciou ao mercado, na noite deste domingo (28 de abril de 2024), um pedido de recuperação extrajudicial, para a reestruturação de uma dívida de R$ 4,1 bilhões. Os dois principais credores da empresa são o Bradesco e o Banco do Brasil.

A varejista possui 1.078 lojas físicas e 40 mil colaboradores.  De acordo com o que foi anunciado pelo Grupo – em março de 2024 – a empresa planeja fechar 20 pontos de vendas ainda este ano.

Em 2023, a empresa registrou perdas da ordem de R$ 2,6 bilhões – cerca de oito vezes mais que o ano de 2022.

A dívida

Os valores são provenientes de quatro debêntures – títulos de crédito representativo de um empréstimo que uma companhia (Casas Bahia) realizou junto a terceiros e que assegura seus detentores (Bradesco e Banco do Brasil) direito contra a emissora, estabelecidos na escritura de emissão – e, de CCBs (cédulas de crédito bancário).

O Bradesco possui R$ 953 milhões em debêntures e o Banco do Brasil R$ 1,272 bilhão – que representa 54,5% do total dos débitos da empresa. Com a recuperação judicial, podem converter parte da dívida em participação acionária nas Casas Bahia.

Os papeis venceriam em 2027. Com o chamado reperfilamento, estes papeis serão agrupados em uma única debênture – de forma que Casas Bahia consiga uma condição mais vantajosa de negociação – tanto de prazo, como de valores.

 

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Fato Relevante – Casas Bahia

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