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Dez marcas de Azeites de Oliva Extravirgem com indícios de adulteração são recolhidas

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  • Ao todo foram apreendidos 104.363 litros de produtos e um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 8,1 milhões aos infratores
  • A medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva fraudados

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou aos comerciantes, varejistas e atacadistas o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem para retirada de circulação: Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano  e Uberaba 

A medida é cautelar, está respaldada pelo Decreto nº 11.130e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva fraudados. 

O nome da operação, que significa “prensa de azeite”, é uma alusão ao jardim situado no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, onde Jesus Cristo foi orar após celebrar a Páscoa com seus discípulos, na noite em que foi traído por Judas.

azeites

Semana Santa

A operação foi realizada na proximidade da Semana Santa com o objetivo de impedir que grandes quantidades desses produtos irregulares sejam destinados ao consumo e coloquem em risco a saúde da população.

Após o recolhimento, os fornecedores também devem comunicar ao Mapa pelo canal oficial Fala.BR. para que seja realizada a devida ação fiscal para a correta destinação desses produtos. 

Aos consumidores, o Ministério informa que caso tenham adquiridos esses azeites devem deixar de consumi-los, podendo solicitar sua substituição nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor. Podem ainda comunicar o Mapa pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto.  

Operação Getsêmani

A Operação Getsêmani foi realizada nos dias 6, 7 e 8 de março no município de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), com a participação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC RJ) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM SP). 

Na ação foi realizado o fechamento cautelar da indústria, apreensão de 104.363 litros de azeites de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens, o que gerou um um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 8,1 milhões aos infratores.

Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e comercialização em condições higiênico sanitárias inadequadas em estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e concorrência desleal. 

Dicas ao consumidor 

O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. Para evitar ser enganado, alguns cuidados devem ser tomados na hora de escolher os produtos: 

  • desconfie de preços muito abaixo da média do mercado; 
  • confira sempre a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa; 
  • não compre azeite a granel; 
  • é importante estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos; e 
  • opte por produtos com a data de envase mais recente. 

<Com apoio de informações Imprensa Ministério da Agricultura e Pecuária>

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