Motoristas
da Redação DiárioZonaNorte
Após anunciar na tarde desta 5ª feira (30/11/2023) a convocação de uma greve, motoristas e cobradores voltam atrás e suspendem a paralisação e a questão vai para a Justiça do Trabalho, em audiência a ser marcada. A decisão de cancelar a greve aconteceu às 21h.
A greve aconteceria na 6ª feira (01/12/2023) e teria como objetivo contrariar a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que suspendeu o resultado das eleições do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo –Sindmotoristas.
A eleição aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro, tendo como vencedora a Chapa 4 – Resgate Raiz encabeçada por Edivaldo Santiago com 14.028 votos e que, juntamente com a extinta comissão eleitoral, teria convocado a greve.
A decisão do TRT atende o Mandado de Segurança Cível nº 1032327–96.2023.5.02.0000, impetrado pela Chapa 1 – Grupo de Oposição e Luta, alegando risco de fraude e pedindo a adoção de urnas eletrônicas para a realização da eleição.
O Sindmotoristas negou em nota que tenha convocado a greve e classifica o movimento como uma forma de prejudicar o sistema eleitoral da entidade.
Prefeitura
Antes do anúncio da decisão de cancelar a greve, a Prefeitura de São Paulo protocolou no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região um mandado de segurança cível contra o Sindmotoristas na tarde desta 5ª feira (30/11/2023).
Na ação, a Prefeitura requer a tutela antecipada para que seja garantida a manutenção integral de funcionamento da frota de ônibus no dia 01/12/2023, sob pena de multa de R$ 1 milhão por dia de paralisação.
A Procuradoria Geral do Município (PGM) e a SPTrans, que gerencia o sistema de ônibus, afirmam que o Poder Público foi surpreendido no início da tarde deste dia 30 com a notícia veiculada na imprensa sobre a greve.