Nas 224 crônicas em dois anos, um livro histórico que registra um Brasil sofrido

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da Redação DiárioZonaNorte

• Apresentações dos jornalistas Janio de Freitas e Juca Kfouri (contracapa);
• No mercado, o livro pode ser encontrado nas versões impresso e e-book; e
• Lançamento: Livraria Travessa/Brasília-Shopping CasaPark: 18/04/23, 19 hs.

Quatro anos marcantes com o desastroso mandato do 38º. presidente da República Federativa do Brasil. Ele, Jair Messias Bolsonaro. No mercado,  o livro recém-lançado com chancela da Editora Máquina de Livros, ´´Nós, sobreviventes do ódio – Crônicas de um país devastado´´, que registra os momentos mais tristes e apavorantes de uma democracia.

E vem da autoria da experiente jornalista Cristina Serra com registros que ficam  para a história nas suas 248 páginas com 224 crônicas publicadas nas páginas da “Folha de S.Paulo”, entre 2020 e 2022 – e ainda mais quatro artigos de quebra, publicados em 2023.

Sem delongas, mostra os temas reais de um governo em ataques à vida dos brasileiros, à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente – entre outras consequências diretas e indiretas, em mais áreas. É uma reflexão em tempo real sobre o período mais tenebroso do Brasil contemporâneo, que combinou a chegada da extrema direita ao poder com um ex-militar e ex-deputado federal.

O livro chega ao mercado como um documento fundamental sobre as atrocidades perpetradas por esse governo e um alerta para que os crimes cometidos não fiquem impunes. “Em vários momento, tive a sensação de que o país desmoronava ao meu redor e, muitas vezes, escrever foi um exercício dilacerante e doloroso. Mas era preciso escrever”, relembra a autora.

O artigo de 20/09/2022, na página 229,  que dá título ao livro,  destaca a importância de acerto de contas na Justiça entre a sociedade brasileira e seus algozes, afirmando que “você, Jair, não tem direito ao esquecimento. E nós, sobreviventes do vírus do ódio, temos o dever da memória e da verdade“.

As crônicas da jornalista são uma denúncia do que aconteceu no Brasil durante esses anos, em que o governo Bolsonaro promoveu políticas que prejudicaram a população, desrespeitaram a Constituição e colocaram em risco a democracia. Ela critica a atuação de ministros, assessores, políticos e autoridades que apoiaram o governo nesse caminho.

As mortes com a Covid-19

Além disso, a autora também aborda a questão da pandemia de Covid-19 e a forma como o governo lidou com a pandemia, destacando a gravidade da situação e denunciando o que chama de “genocídio” praticado pelo governo.

Em meio a tudo isso, Cristina Serra também destaca a importância da memória e da verdade para que os crimes cometidos não fiquem impunes. Ao longo do livro, é possível perceber a indignação da autora com a situação do país e a sua preocupação em denunciar o que considera um retrocesso histórico para o Brasil.

Em resumo, “Nós, sobreviventes do ódio – Crônicas de um país devastado” é um livro que expõe as atrocidades cometidas pelo governo Bolsonaro durante seu mandato, além de alertar para a importância da responsabilização dos culpados e da defesa da democracia e dos direitos humanos.

A obra é acessível e objetiva, tornando-se uma leitura recomendada para todos que desejam entender melhor a atual conjuntura política do Brasil. Uma leitura fundamental.

Ficha técnica

• Título: Nós, sobreviventes do ódio — Crônica de um país devastado
• Autora: Cristina Serra
• Volume: 248 páginas
• Preços: R$ 59 (impresso) e R$40 (e-book)
• Pedido/compra: clique aqui
• Editora: Máquina de Livros – Rio de Janeiro
• Telefones: (21) 9-9033.3689
• Site: www.maquinadelivros.com.br
• E-mail: [email protected]
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CRISTINA SERRA —  A autora é uma jornalista contribui para o bom jornalismo em várias redações importantes do país, como “Jornal do Brasil“, “Veja” e Rede Globo. Na televisão, foi repórter no Rio de Janeiro e em Brasília, correspondente em Nova York e comentarista do “Programa do Jô”. Atualmente, é colunista da “Folha de S.Paulo“. Este é o seu quarto livro.

MÁQUINA DE LIVROS == Editora sediada no Rio de Janeiro, comandada pelos jornalistas Bruno Thys e Luiz André Alzer, que tem suas principais definições: ´´Somos editores de conteúdo em vários formatos: o principal deles é o livro em papel. Editamos histórias reais, histórias de gente, histórias úteis, histórias atuais, histórias eternas. Da nossa origem, o jornalismo, pretendemos trazer para o mercado editorial a sensibilidade na escolha dos temas, a agilidade na edição e a velocidade nos lançamentos. Temos imensa alegria em produzir livros que alcancem o maior número possível de leitores, dos mais variados perfis´´.

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