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- Covid-19: Capital disponibiliza dose de reforço para crianças de 3 e 4 anos
- A nova dose será realizada com a vacina Pfizer Baby (tampa vinho)
- Reforço da vacina com Bivalente para idosos 70+
A dose de reforço contra a Covid-19 para as crianças de 3 e 4 anos residentes da cidade de São Paulo já está disponível, a partir desta 2a.feira (27/02/2023), nos postos municipais da saúde. A imunização será para aqueles que já completaram o esquema vacinal básico com as duas doses, há mais de quatro meses. O imunizante aplicado será da Pfizer Baby (tampa vinho), mesmo para aqueles dessa faixa etária que receberam, anteriormente, a CoronaVac.
Além da dose de reforço, a Pfizer Baby também poderá ser aplicada como segunda dose (D2) para as crianças que tomaram a primeira dose (D1) com o imunizante CoronaVac, para completar o esquema básico de vacinação.
Até o momento, a gestão municipal aplicou 37.401.959 doses da vacina contra a Covid-19. Entre adultos, a cobertura vacinal está em 110,9% para primeira dose (D1), 107,9% para segunda dose (D2), 86,5% para primeira dose de reforço e 50,8% para segunda dose de reforço.
Entre adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura vacinal está em 117,2% para D1, 108,4% para D2 e 60% para primeira dose de reforço. Em crianças de 5 a 11 anos, a cobertura vacinal contra a Covid-19 está em 100,5% para D1, 84,4% para D2 e 4,1% para a dose de reforço. Em crianças de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está em 62,2% para D1 e em 32,5% para D2. Já nas crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, a cobertura vacinal está em 17,4% para D1 e 4,3% para D2.
Pfizer Bivalente
A cidade de São Paulo iniciou também a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante Pfizer bivalente. Os grupos elegíveis nesta etapa da vacinação são todos os idosos acima de 70 anos de idade, além de pessoas acima de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários destes equipamentos instalados na cidade de São Paulo.
Serão vacinadas as pessoas dos grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.
Mais segurança contra o Covid-19
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina bivalente contra a Covid-19 melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.
“A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.
Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.
“Essas populações, do que a gente tem nesses três anos de pandemia, são as pessoas que mais sofreram e mais sofrem com a doença. É importante termos um planejamento porque não tem vacina suficiente para incluir toda a população com a bivalente. A tendência é que, com o passar do tempo, a gente vá aumentando os grupos que vão receber.”
No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
“Para quem é recomendada a bivalente? Só como reforço. Para pessoas que foram plenamente vacinadas com o esquema primário que, em geral, são duas doses ou dose única. Mesmo para aquelas que já fizeram a terceira e a quarta doses, dois reforços”, disse Juarez. “Essas pessoas que têm essa vacinação já feita, desde que tenham se passado quatro meses da última dose, podem receber a bivalente.”
O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.
“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos melhor resposta.”
<<Com apoio de informações/fonte: Ass.Imprensa Secretaria Municipal da Saúde – Prefeitura da Cidade de São Paulo + Agencia Brasil/EBC>>
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