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Após ser tema na Câmara Municipal de São Paulo, no início desta semana, a tarifa dos ônibus na capital paulista voltou à pauta da Casa nesta 6ª feira (11/11). O Parlamento paulistano pode iniciar nos próximos meses a discussão sobre a viabilidade de a Prefeitura tornar o transporte público gratuito na cidade.
Em entrevista ao SP2 (Tv Globo) no mesmo dia da pauta da Câmara, o prefeito Ricardo Nunes(MDB) informou que a administração municipal solicitou à SPTrans um estudo jurídico e financeiro para avaliar a possibilidade da tarifa zero na cidade. De acordo com o prefeito, o objetivo é “fazer com que o transporte coletivo seja mais utilizado e utilizar menos o transporte individual”.
Segundo ainda o prefeito, o estudo é complexo e o principal desafio é encontrar formas para financiar o sistema dos ônibus – composto por 13 mil ônibus, que custa aos cofres públicos R$ 10 bilhões por ano. “Desses R$ 10 bi, a gente arrecada em torno R$ 6 milhões e a Prefeitura complementa com R$ bilhões, mantendo essa tarifa de R$ 4,40”.
Ricardo Nunes descarta utilizar os aproximadamente R$ 32 bilhões que a gestão do município tem em caixa, já que a maior parte deste recurso está empenhada ou vinculada a outras áreas da cidade. Para Nunes, uma das alternativas estudadas é usar o valor que os empregadores pagam aos funcionários para o transporte.
Nunes destacou ainda que o estudo “Tem que ser muito pensado e elaborado. Com certeza, não tem como até o final do ano concluir esse estudo de uma forma eficiente”.
Subsídio para transporte público
Na 6ª feira (04/11/2022), Milton Leite (União Brasil) enquanto prefeito em exercício da cidade de São Paulo, liberou por decreto subsídio para custear o transporte público na cidade cerca de 30% maior em relação ao valor autorizado em 2021. São mais de R$ 492 milhões, um valor que supera o orçamento de secretarias inteiras para o ano que vem.
<com apoio de informações: Imprensa Câmara Municipal de São Paulo>
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