diferença salarial
- Desenvolvedor front-end e técnico administrativo estão entre as funções com a maior desigualdade, de acordo com pesquisa do Banco Nacional de Empregos (BNE)
A diferença salarial entre homens e mulheres é uma realidade. No Brasil, segundo o IDados, baseado em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres ganham cerca de 20% a menos do que os homens. O Banco Nacional de Empregos (BNE) apontou quais vagas em seu sistema apresentam a maior taxa de diferença salarial entre os gêneros.
No total, foram 10 profissões identificadas com índices superiores a diferença indicada pelos estudos. A maior discrepância foi na área de tecnologia: para um desenvolvedor front-end, a variação entre os salários foi de 63,2%.
Confira a lista de empregos e suas respectivas variações:
- Desenvolvedor Front-end — 63,2%
- Técnico Administrativo — 58%
- Gerente Geral — 57,9%
- Supervisor de Produção — 56,3%
- Supervisor de Vendas — 43,4%
- Auxiliar de Manutenção — 41,7%
- Engenheiro Civil — 38,6%
- Gerente de Projetos — 36%
- Analista de Qualidade — 35,8%
- Comprador — 31,2%
Nessa lista, encontram-se cargos de liderança, como gerentes e supervisores, mas também outras funções, como auxiliares e de analistas. Isso demonstra que a desigualdade afeta as mulheres em todos os níveis hierárquicos e em diversos segmentos, dada a variedade de áreas listadas.
Outro aspecto que chama a atenção é a relação entre renda e escolarização. Os homens têm maiores salários e ocupam cargos mais altos, mas as mulheres são mais escolarizadas: 29,75% delas frequentaram o Ensino Superior contra 21,5% dos homens, conforme a pesquisa Estatísticas de Gênero, do IBGE, divulgada no ano passado.
“É um problema encontrar tantas profissões com índices altos de desigualdade salarial. É um reflexo da nossa sociedade, que persiste neste cenário de subjugação de gênero no mercado de trabalho”, ressalta o Chief Operating Officer (COO) do BNE, José Tortato. E conclui: ” Apesar da grande discrepância de gênero existir, também há um forte movimento nos setores de recursos humanos que buscam a igualdade. Inclusive, muitas empresas têm investido em programas de diversidade”.
BNE — Banco Nacional de Empregos === Há mais de 20 anos no mercado, o BNE é um dos sites de currículos. O BNE conta com mais de 135 mil empresas cadastradas, que buscam currículos diariamente e oferecem diversas novas oportunidades de trabalho todos os dias. <<Com apoio de informações/fonte: Comunicare Agência – Assessoria de Imprensa / Letícia Pereira dos Santos >>