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- Desempenho dos imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo foi o melhor dos últimos 17 anos
A Pesquisa do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo – Secovi-SP, apurou que, em maio deste ano, na cidade de São Paulo, foram lançadas 8.443 unidades residenciais, volume 77,4% superior ao apurado em abril (4.760 unidades) e 437,8% acima do total de maio de 2020 (1.570 unidades).
Ainda de acordo com a pesquisa, foram comercializadas no mês 5.883 unidades residenciais novas na Capital, superando em 44,1% o resultado de abril (4.083 unidades) e em 144,6% o registrado em maio de 2020 (2.405 unidades).
“Este desempenho foi surpreendente, principalmente pelo fato de estarmos atravessando um momento de restrições de mobilidade, em virtude das regras de contingência do Plano São Paulo, para evitar a contaminação da Covid-19”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
De acordo com os dados históricos da pesquisa, maio de 2021 apresentou os melhores resultados para o mês dos últimos 17 anos.
“Agora, as regras da fase de transição oferecem flexibilização no atendimento, com cuidados sanitários rigorosamente seguidos. Sem contar que boa parcela da população paulista já tomou pelo menos a primeira dose da vacina, o que traz mais segurança e confiança para retomar os negócios e, assim, contribuir para aquecer a economia”, avalia Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP.
Para Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos da entidade, não é só a confiança dos empresários que está movimentando o setor. “Em 2020, tivemos um significativo crescimento da comercialização de imóveis novos em relação a 2019, ano que já tinha apresentado bons resultados. Isso demonstra que o consumidor está em busca do seu imóvel próprio, seja para moradia ou como opção de investimento, para complementar uma futura aposentadoria”, opina Kallas.
Acumulado
O bom desempenho de comercialização comprova-se no acumulado de janeiro a maio deste ano, período com mais vendas que lançamentos. “Foram 23.098 unidades comercializadas e 20.174 unidades lançadas. Em comparação com os dados de 2020, as variações foram de 66,0% nas vendas e de 166,5% nos lançamentos”, explica Petrucci.
Também chamou a atenção o comportamento do mercado de alto e médio padrão (MAP), que superou o de imóveis econômicos – enquadrados no programa Casa Verde e Amarela –, respondendo por 65% dos lançamentos e por 52% das vendas do mês.
Os econômicos registraram, em maio, a comercialização de 2.823 unidades e o lançamento de 2.985 unidades. Já no segmento de mercado de médio e alto padrão, a pesquisa identificou 3.060 unidades vendidas, 5.458 unidades lançadas e oferta final de 21.992 unidades.
“Apesar do cenário desafiador, com aumento da taxa Selic, da inflação e dos insumos da construção, as condições e a oferta de imóveis continuam atrativas para o consumidor”, destaca Jafet. Mas, segundo Kallas, está difícil para o empreendedor fechar a conta, e a alta no valor dos insumos inevitavelmente pressionará os custos e terá de ser repassada para os preços dos imóveis.
Confira a Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP completa. Ela traz dados de segmentação por tipologia, preços e também do setor na Região Metropolitana de São Paulo.
<Com informações: Assessoria de Comunicação – Secovi-SP>